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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Seu Jorge & Daniel Jobim: interpretam Jobim; turnê terá início em POA


A obra de um dos artistas mais relevantes da música popular brasileira será interpretada por dois grandes músicos: Seu Jorge e Daniel Jobim emprestam seus talentos e reproduzem parte da obra de Antonio Carlos Jobim. A turnê terá início no mês de março e contará com a preciosidade e talento de Seu Jorge e de Daniel, neto de Tom, além dos músicos Paulo Braga (bateria) e Rodrigo Villa (baixo).

Crédito: Fabio Nunes 360

Tudo começou no último aniversário de Dedé Veloso. Daniel Jobim aguardava em frente à casa da aniversariante, quando Seu Jorge chegou de táxi. Os músicos celebraram o reencontro, a alegre surpresa. Dias depois, Paula Lavigne mandou uma mensagem para Daniel: ‘O Comendador quer falar com você’. “Seu Jorge me ligou por chamada de vídeo, me fazendo o convite. Eu aceitei na hora! É uma energia muito boa, fiquei muito feliz”, explica Daniel sobre o início do projeto.

Porto Alegre (RS), sede corporativa do Grupo Opus, empresa que assina a realização da turnê, será palco da estreia da produção, dia 07 de março, no Teatro do Bourbon Country. A capital gaúcha será o ponto de partida para novas confirmações. Confira o serviço completo abaixo.

“Fico muito feliz em iniciar a turnê em Porto Alegre. Porto Alegre é a capital dos Jobins [risos]. A família do Tom veio de São Gabriel e também Santa Maria. Temos muitos familiares em Porto Alegre”, avisa Daniel.

 

No repertório, as exaltações de Tom ao amor e ao Rio de Janeiro, assim como parcerias com Vinicius de Moraes e tantos outros como nas obras Corcovado, Garota de Ipanema, Luíza, Eu Sei Que Vou Te Amar, Ligia, A Felicidade, entre muitos sucessos. Sobre a escolha do repertório, Daniel logo adverte: “A seleção das canções é algo bastante natural, de acordo com o coração de cada um, das músicas que Seu Jorge gosta de cantar. É muito bom, porque flui naturalmente e isso deve transparecer no palco. São músicas que gostamos e estamos acostumados, sem preocupação com tons diferentes”. Para Seu Jorge interpretar as canções de Tom é uma mistura de bons sentimentos: “Cantar esse repertório é um presente incrível para mim ao mesmo tempo que é um desafio enorme! O amor está de volta. Tom Jobim vive”, declara o músico.

Durante a apresentação, Daniel Jobim e Seu Jorge alternam momentos nostálgicos, grandes versões e impressões pessoais sobre o poeta.  Seu Jorge sempre teve o desejo de interpretar a obra de Tom e viu a oportunidade surgir após o reencontro com Daniel Jobim. “Antonio Carlos Jobim sem sombra de dúvidas foi um dos maiores compositores do mundo que tivemos a sorte de ser brasileiro e um dos maiores heróis da nossa música. Uma mente criadora com a preocupação de criar uma música genuinamente brasileira com seus belos acordes e poesia pura. Suas canções eternas, enchem o coração das pessoas de alegria, romantismo e esperança”, reflete Seu Jorge.

A versatilidade da obra do maestro soberano se funde com o artista. Antonio Carlos Jobim foi compositor, pianista, arranjador, cantor e violonista e completaria 93 anos em janeiro deste ano. Um dos grandes ícones da MPB nos deixou aos 67 anos e foi um dos mais importantes artistas brasileiros a levar a mistura do samba, do clássico, do jazz e da bossa nova a um patamar internacional de relevância. Desde a parceria com João Gilberto, Chico Buarque, Baden Powell até Frank Sinatra, Tom escreveu parte do histórico da cultura brasileira e deixou um extenso legado entre trilhas de obras cinematográficas, parcerias, contribuições, álbuns e participações.

“Eu, felizmente, tenho muitas lembranças do meu avô. Pude conviver bastante. Ele começava a tocar canções muito cedo, a partir das 6 da manhã. Eram músicas clássicas que ele exercitava todos os dias. Antes de compor ele tocava algumas peças, fazia um estudo antes. Quando ele começava a compor as ideias já surgiam. Eu lembro dele tocando Brahms, Chopin, Debussy, Rachmaninov. De manhã cedo já era aquela música iluminada. Isso realmente marca bastante, a gente não esquece”, emociona-se Daniel.

Empresário e membro da presidência do Grupo Opus, Matheus Possebon celebra a realização de um projeto como esse com características especiais logo no início do ano. “Estamos em fase de ampliação de negócios no segmento cultural e não mediremos esforços para realizar grandes espetáculos, além de proporcionar e garantir ainda mais qualidade ao entretenimento brasileiro. Unir os talentos e as características únicas desses dois artistas brilhantes é necessário e o Grupo Opus se orgulha em fazer parte disso”, comemora Possebon.


DANIEL JOBIM

Filho do violonista Paulo Jobim e neto de Tom Jobim, Daniel é cantor, compositor e pianista. Já dividiu o palco com nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Roberto Carlos, Stevie Wonder, Dorival Caymmi, entre muitos outros. Vencedor do prêmio Grammy como produtor do álbum “Antonio Brasileiro”, no ano de 1995, Daniel participou de projetos musicais importantes relacionados a bossa nova, além de turnês internacionais de grande sucesso e destaque.

SEU JORGE

A primeira realização profissional como músico foi em 1998 como integrante da banda Farofa Carioca. Depois disso foram mais de uma dezena de projetos musicais entre CDs e DVDs, além de trilhas. Por dois anos consecutivos (2003 e 2004) ganhou o prêmio APCA [Associação Paulista de Críticos de Arte] de melhor cantor do ano. Seu Jorge define a si mesmo como um cantor e compositor popular, que gosta de inúmeros gêneros musicais, mas cujo fundamento é o samba. Inserido e detentor de grande êxito no segmento cinematográfico, o cantor fez parte do elenco diversos filmes e seriados como “Pixinguinha”, “Maringhella”, “Irmandade”.


SERVIÇO:
Dia 07 de março
Sábado, às 21h
Teatro do Bourbon Country (Avenida Tulio de Rose, 80 –  Shopping Bourbon Country  – Passo d’Areia)

Setor
Valor
Meia-Entrada
Galeria Mezanino
R$ 200,00
R$ 100,00
Galeria Alta
R$ 240,00
R$ 120,00
Mezanino (1º lote)
R$ 280,00
R$ 140,00
Mezanino (2º lote)
R$ 320,00
R$ 160,00
Plateia Alta (1º lote)
R$ 320,00
R$ 160,00
Plateia Alta (2º lote)
R$ 360,00
R$ 180,00
Plateia Baixa (1º lote)
R$ 380,00
R$ 180,00
Plateia Alta (3º lote)
R$ 400,00
R$ 200,00
Plateia Baixa (2º lote)
R$ 420,00
R$ 210,00
Plateia Baixa (3º lote)
R$ 460,00
R$ 230,00
Camarotes
R$ 460,00
R$ 230,00

- 50% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS somente na estreia – limitado a 100 ingressos e vendas apenas na bilheteria;

- 50% de desconto para titulares dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card somente na estreia – limitado a 100 ingressos e vendas apenas na bilheteria;

50% de desconto para clientes MAG (Mongeral). Limitado a 10 ingressos por sessão. Válido para compras na Uhuu, por meio do código promocional, e na bilheteria;

- 40% Ingresso Solidário – mediante a doação de 1kg de alimento não perecível no dia do evento;

- 10% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS nos demais ingressos;

* Crianças até 24 meses que fiquem sentadas no colo dos pais não pagam

**Descontos não cumulativos a demais promoções e/ ou descontos;

*** Pontos de vendas sujeito à taxa de conveniência;

**** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso ao auditório;

***** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio Grande do Sul:

- IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. 

Mais informações: www.documentodoestudante.com.br

- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- APOSENTADOS E/OU PENSIONISTAS DO INSS (que recebem até três salários mínimos) mediante apresentação de documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outras Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas. Válido somente para espetáculos no Teatro do Bourbon Country e Auditório Araújo Vianna.

- DOADORES REGULARES DE SANGUE mediante apresentação de documento oficial válido, expedido pelos hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares a mulher que se submete à coleta pelo menos duas vezes ao ano, e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano.

******Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sujeito à taxa de serviço):
Atendimento: falecom@uhuu.com

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sem taxa de serviço):
Bilheteria do Teatro do Bourbon Country: Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar (de segunda a
sábado, das 13h às 21h, e domingo e feriado, das 14h às 20h)

Formas de pagamento:
Internet: Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, American.
Bilheteria: Dinheiro, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, American e Banricompras (débito).




segunda-feira, 2 de março de 2020

Seu Jorge & Daniel Jobim: show extra, dia 08 de março, no Teatro do Bourbon Country

Com realização do Grupo Opus, a turnê terá início no mês de março, em Porto Alegre. No repertório, obras imortalizadas do músico e compositor, que teria completado 93 anos em janeiro de 2020

Crédito: Fabio Nunes 360

A obra de um dos artistas mais relevantes da música popular brasileira será interpretada por dois grandes músicos: Seu Jorge e Daniel Jobim emprestam seus talentos e reproduzem parte da obra de Antonio Carlos Jobim. A turnê terá início no mês de março e contará com a preciosidade e talento de Seu Jorge e de Daniel, neto de Tom, além dos músicos Adriano Trindade (bateria) e Sidão Santos (baixo).  

Tudo começou no último aniversário de Dedé Veloso. Daniel Jobim aguardava em frente à casa da aniversariante, quando Seu Jorge chegou de táxi. Os músicos celebraram o reencontro, a alegre surpresa. Dias depois, Paula Lavigne mandou uma mensagem para Daniel: ‘O Comendador quer falar com você’. “Seu Jorge me ligou por chamada de vídeo, me fazendo o convite. Eu aceitei na hora! É uma energia muito boa, fiquei muito feliz”, explica Daniel sobre o início do projeto.

Crédito: Fabio Nunes 360

Porto Alegre (RS), sede corporativa do Grupo Opus, empresa que assina a realização da turnê, será palco da estreia da produção, dia 07 de março (ingressos esgotados), no Teatro do Bourbon Country. A capital gaúcha será o ponto de partida para novas confirmações. Show extra dia 8, às 20h.  Confira o serviço completo abaixo.

“Fico muito feliz em iniciar a turnê em Porto Alegre. Porto Alegre é a capital dos Jobins [risos]. A família do Tom veio de São Gabriel e também Santa Maria. Temos muitos familiares em Porto Alegre”, avisa Daniel.

No repertório, as exaltações de Tom ao amor e ao Rio de Janeiro, assim como parcerias com Vinicius de Moraes e tantos outros como nas obras CorcovadoGarota de IpanemaLuízaEu Sei Que Vou Te AmarLigiaA Felicidade, entre muitos sucessos. Sobre a escolha do repertório, Daniel logo adverte: “A seleção das canções é algo bastante natural, de acordo com o coração de cada um, das músicas que Seu Jorge gosta de cantar. É muito bom, porque flui naturalmente e isso deve transparecer no palco. São músicas que gostamos e estamos acostumados, sem preocupação com tons diferentes”. Para Seu Jorge interpretar as canções de Tom é uma mistura de bons sentimentos: “Cantar esse repertório é um presente incrível para mim ao mesmo tempo que é um desafio enorme! O amor está de volta. Tom Jobim vive”, declara o músico.



Durante a apresentação, Daniel Jobim e Seu Jorge alternam momentos nostálgicos, grandes versões e impressões pessoais sobre o poeta.  Seu Jorge sempre teve o desejo de interpretar a obra de Tom e viu a oportunidade surgir após o reencontro com Daniel Jobim. “Antonio Carlos Jobim sem sombra de dúvidas foi um dos maiores compositores do mundo que tivemos a sorte de ser brasileiro e um dos maiores heróis da nossa música. Uma mente criadora com a preocupação de criar uma música genuinamente brasileira com seus belos acordes e poesia pura. Suas canções eternas, enchem o coração das pessoas de alegria, romantismo e esperança”, reflete Seu Jorge.

A versatilidade da obra do maestro soberano se funde com o artista. Antonio Carlos Jobim foi compositor, pianista, arranjador, cantor e violonista e completaria 93 anos em janeiro deste ano. Um dos grandes ícones da MPB nos deixou aos 67 anos e foi um dos mais importantes artistas brasileiros a levar a mistura do samba, do clássico, do jazz e da bossa nova a um patamar internacional de relevância. Desde a parceria com João Gilberto, Chico Buarque, Baden Powell até Frank Sinatra, Tom escreveu parte do histórico da cultura brasileira e deixou um extenso legado entre trilhas de obras cinematográficas, parcerias, contribuições, álbuns e participações.]

Crédito: Fabio Nunes 360

“Eu, felizmente, tenho muitas lembranças do meu avô. Pude conviver bastante. Ele começava a tocar canções muito cedo, a partir das 6 da manhã. Eram músicas clássicas que ele exercitava todos os dias. Antes de compor ele tocava algumas peças, fazia um estudo antes. Quando ele começava a compor as ideias já surgiam. Eu lembro dele tocando Brahms, Chopin, Debussy, Rachmaninov. De manhã cedo já era aquela música iluminada. Isso realmente marca bastante, a gente não esquece”, emociona-se Daniel.
]
Empresário e membro da presidência do Grupo Opus, Matheus Possebon celebra a realização de um projeto como esse com características especiais logo no início do ano. “Estamos em fase de ampliação de negócios no segmento cultural e não mediremos esforços para realizar grandes espetáculos, além de proporcionar e garantir ainda mais qualidade ao entretenimento brasileiro. Unir os talentos e as características únicas desses dois artistas brilhantes é necessário e o Grupo Opus se orgulha em fazer parte disso”, comemora Possebon.

DANIEL JOBIM

Filho do violonista Paulo Jobim e neto de Tom Jobim, Daniel é cantor, compositor e pianista. Já dividiu o palco com nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Roberto Carlos, Stevie Wonder, Dorival Caymmi, entre muitos outros. Vencedor do prêmio Grammy como produtor do álbum “Antonio Brasileiro”, no ano de 1995, Daniel participou de projetos musicais importantes relacionados a bossa nova, além de turnês internacionais de grande sucesso e destaque.


SEU JORGE

A primeira realização profissional como músico foi em 1998 como integrante da banda Farofa Carioca. Depois disso foram mais de uma dezena de projetos musicais entre CDs e DVDs, além de trilhas. Por dois anos consecutivos (2003 e 2004) ganhou o prêmio APCA [Associação Paulista de Críticos de Arte] de melhor cantor do ano. Seu Jorge define a si mesmo como um cantor e compositor popular, que gosta de inúmeros gêneros musicais, mas cujo fundamento é o samba. Inserido e detentor de grande êxito no segmento cinematográfico, o cantor fez parte do elenco diversos filmes e seriados como “Pixinguinha”, “Maringhella”, “Irmandade”. 

SERVIÇO:
Dia 07 de março - Sábado, às 21h - ESGOTADO
Dia 08 de março – Domingo, às 20h

Setor
Valor
Meia-Entrada
Galeria Mezanino
R$ 200,00
R$ 100,00
Galeria Alta
R$ 240,00
R$ 120,00
Mezanino (1º lote)
R$ 280,00
R$ 140,00
Mezanino (2º lote)
R$ 320,00
R$ 160,00
Plateia Alta (1º lote)
R$ 320,00
R$ 160,00
Plateia Alta (2º lote)
R$ 360,00
R$ 180,00
Plateia Baixa (1º lote)
R$ 380,00
R$ 180,00
Plateia Alta (3º lote)
R$ 400,00
R$ 200,00
Plateia Baixa (2º lote)
R$ 420,00
R$ 210,00
Plateia Baixa (3º lote)
R$ 460,00
R$ 230,00
Camarotes
R$ 460,00
R$ 230,00


- 50% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS somente na estreia – limitado a 100 ingressos e vendas apenas na bilheteria;
- 50% de desconto para titulares dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card somente na estreia – limitado a 100 ingressos e vendas apenas na bilheteria;
50% de desconto para clientes MAG (Mongeral). Limitado a 10 ingressos por sessão. Válido para compras na Uhuu, por meio do código promocional, e na bilheteria;
- 40% Ingresso Solidário – mediante a doação de 1kg de alimento não perecível no dia do evento;
- 10% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS nos demais ingressos;

* Crianças até 24 meses que fiquem sentadas no colo dos pais não pagam
**Descontos não cumulativos a demais promoções e/ ou descontos;
*** Pontos de vendas sujeito à taxa de conveniência;
**** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso ao auditório;

***** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio Grande do Sul:

- IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos.

 Mais informações: www.documentodoestudante.com.br

- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- APOSENTADOS E/OU PENSIONISTAS DO INSS (que recebem até três salários mínimos) mediante apresentação de documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outras Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas. Válido somente para espetáculos no Teatro do Bourbon Country e Auditório Araújo Vianna.

- DOADORES REGULARES DE SANGUE mediante apresentação de documento oficial válido, expedido pelos hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares a mulher que se submete à coleta pelo menos duas vezes ao ano, e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano.

******Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sujeito à taxa de serviço):
Atendimento: falecom@uhuu.com

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sem taxa de serviço):
Bilheteria do Teatro do Bourbon Country: Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar (de segunda a
sábado, das 13h às 21h, e domingo e feriado, das 14h às 20h)

Formas de pagamento:
Internet: Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, American.
Bilheteria: Dinheiro, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, American e Banricompras (débito).


domingo, 11 de agosto de 2019

Porto Alegre em Cena: 26ª edição acontece em setembro, veja a programação

Festival internacional de artes cênicas, que ocorre no mês de setembro, apresenta espetáculos da Bélgica, França, Alemanha, Uruguai, Ucrânia e de diferentes regiões do Brasil. Além disso, aborda temáticas como representatividade e conta com a presença dos líderes indígenas Ailton Krenak e Davi Kopenawa

Crédito Foto -
Dakh Daughters: Maxim Dondyuk
Seguindo proposta da edição passada, o 26º Porto Alegre em Cena, que promove apresentações e eventos ligados às artes cênicas pela cidade de 10 a 23 de setembro, esse ano propõe discussão sobre o Brasil, quem somos e o futuro da humanidade. Abrangendo mais temáticas e aprofundando relações entre a natureza e o humano, o viés será mais ligado ao âmbito filosófico e antropológico. “A presença do corpo em cena, não apenas humano, mas os corpos da natureza, descentralizar a figura humana das grandes realizações e mesclar suas diferenças, valorizando-as são algumas das propostas de discussão do festival esse ano. Queremos causar reflexões sobre a humanidade e nossas potências e fragilidades”, explica Fernando Zugno, diretor geral do Em Cena. Além disso, temáticas como processos imigratórios e povos originários no Brasil também darão a tônica dos encontros. 53 atividades fazem parte da 26ª edição do festival. Os ingressos custam de R$10,00 a R$80,00.

Artistas indígenas de Minas Gerais e da Amazônia, além de representantes regionais, estarão presentes. Ailton Krenak (krenak), Davi Kopenawa (yanomami) e um xamã (yanomami) serão figuras centrais nas discussões e estarão em Porto Alegre durante todo período do festival para uma das residências artísticas dessa edição.

Esse ano ainda, Fabio Zimbres, ilustrador e artista plástico, foi convidado para conceber a arte para todos os materiais gráficos produzidos pelo festival. Zimbres teve como inspiração corpos a partir de pinturas rupestres e indígenas para as criações.


SOBRE LIDERANÇAS E REPRESENTATIVIDADE


“Krenak auxiliou a formatar a Constituição de 88. Kopenawa escreveu uma obra prima intitulada A queda do céu em parceria com o francês Bruce Albert, que só ganhou versão em português cinco anos depois de seu lançamento na Europa. Eles estarão juntos, durante dez dias, no festival, e serão centrais em uma das residências artísticas que planejamos”, ressalta Zugno. Krenak e Kopenawa são líderes indígenas, escritores e embaixadores de prestígio mundial que viajam o mundo falando sobre a cultura dos povos e questões ambientais e constitucionais.

Sergio Blanco é diretor e dramaturgo, dos mais importantes da atualidade, e desponta no âmbito cênico com duas peças que levam sua assinatura. São elas: Las Flores Del Mal (em que Blanco versará sobre violência de uma forma geral e, especificamente, na arte) e A Ira de Narciso.

Em celebrada parceria com o Festival Santigo Off, no Chile, desde o ano passado, o Porto Alegre em Cena troca convites e espaços na programação. “Eles convidam uma peça de Porto Alegre para o festival deles e nós também convidamos uma peça de Santiago para o nosso”, comemora Zugno. No ano passado a exibição por aqui foi do espetáculo 40 mil kms e por lá A Mulher Arrastada. Durante o Em Cena o curador do festival irá escolher qual será a peça que representará a cidade na sua programação.


LANÇAMENTOS E PREMIAÇÃO

Nessa edição serão cinco lançamentos de obras literárias, no Centro Municipal de Cultura, além de atividades complementares sobre as obras: o livro de dramaturgia francesa ganhará leitura dramática dirigido por Renato Forin Jr e interpretado pela Cia. Indeterminada.

O destaque Panvel no 26º Porto Alegre em Cena será destinado ao Clube Social Pertence, que desenvolve trabalho de sociabilização com pessoas com deficiência física, sensorial e intelectual. O grupo exibirá o espetáculo Todo Mundo Tem um Sonho, no palco do Theatro São Pedro.


PROJETOS DE RESIDÊNCIA ARTÍSTICA


Três residências artísticas em Porto Alegre durante o festival estão previstas: duas delas com inscrições abertas. A montagem intitulada Lobo será impactante e contará com artistas locais para fazer parte do elenco. A segunda será uma construção coletiva de espetáculo, com criação e concepção absolutamente inéditas, que se chamará Corpo Acúmulo, e que terá entrada franca.  E a terceira e uma das grandes novidades consiste na residência artística com a direção de um dramaturgo gaúcho e os líderes indígenas e o xamã yanomami envolvidos na condução cênica, produção e direção das cenas. Projeto ambicioso e que visa desdobramentos: uma segunda residência com imersão e vivência prática da realidade de Watoriki, uma aldeia indígena brasileira para, por fim, encaminhar a obra para o final em uma última residência em São Paulo. E, então, excursionar o país e exterior com a montagem que teve início em Porto Alegre, durante o festival esse ano. É a primeira co-produção do Porto Alegre em Cena e se realiza em parceria com o SESC-RS.


SOBRE A PROGRAMAÇÃO


“Trazer profissionais de fora e unir artistas locais para propor uma relação de troca e fazer parte do processo de criação é uma de nossas grandes propostas esse ano”, enfatiza Zugno. A programação está repleta de diversidade. Desde temáticas mais densas e reflexivas até montagens mais populares. Entre os destaques estão Dakh Daughters um grupo de mulheres ucranianas que mistura músicas, textos e interpretações que versam sobre amor e guerra; Gota D`água {Preta} é uma releitura do clássico criado por Chico Buarque e Paulo Pontes na década de 70, encenado por um elenco predominantemente negro, em que estilos da periferia, funk e hip hop são embalados pela força e a influência das religiões de matriz africana; PI Panorâmica Insana conta com mais de 150 personagens interpretados por Cláudia Abreu, Leandra Leal e grande elenco.  A peça, dirigida por Bia Lessa, discute temas como civilização, indivíduo, sexualidade, política, violência, miséria, riqueza e desejo.  Confira abaixo relação completa de espetáculos:


ESPETÁCULOS INTERNACIONAIS 

ESPETÁCULO  DE ABERTURA

Dakh Daughters (Ucrânia) – dia 10/09, às 21h, no Theatro São Pedro

Composta por sete mulheres que se desdobram tocando mais de quinze instrumentos em cena, além de performar e cantar em diferentes idiomas e dialetos, a banda ucraniana Dakh Daughters faz a plateia vibrar com sua sonoridade e plasticidade surpreendentes. Com textos de autores reconhecidos como Taras Shevchenko, William Shakespeare, Iosip Brodsky e Charles Bukowski, o show da banda é bastante teatral e cheio de fortes emoções, como um concerto punk em forma de poema, abordando temas como amor, liberdade e beleza. O grupo – que já esteve no Brasil, em 2016, lançando seu primeiro disco de estúdio, intitulado "IF" – faz uma grande junção de estilos e musicalidades, misturando canções folclóricas da Ucrânia, rap francês e ritmos orientais, em uma potência criativa-experimental de tirar o fôleęgo.


Las Flores del Mal o La Celebración de la Violencia (Uruguai) – dia 12/09, às 20h, no CHC Santa Casa


Com interpretação do próprio autor, o solo de Sergio Blanco em forma de conferência impacta o espectador por sua agudeza, radicalidade e profundidade, tratando de forma poética a complexa questão da violência em suas mais diversas faces. Concebido em 2018, o monólogo auto ficcional desvela de forma íntima as violências experimentadas pelo escritor no âmbito literário, expondo paradoxalmente dores e deleites. Segundo Blanco, a literatura é um dos únicos lugares em que a humanidade pode tratar da violência com total liberdade, escapando do julgamento moral e enveredando em direção à poesia, subvertendo-a e consolidando-a como uma forma estética, uma espécie de beleza.


Rosa (Alemanha) – dia 15/09, às 20h, no Teatro Bruno Kiefer – sinopse em breve


Happi  A Tristeza do Rei (França) – dias 18 e 19/09, às 20h, na PUCRS

O impactante espetáculo de dança contemporânea é fruto da colaboração de dois notáveis artistas de origem africana radicados na França: James Carlès, intérprete, de origem camaronesa, e Heddy Maalen, coreógrafo, nascido na Algéria. O espetáculo traz ao palco uma coreografia forte, cheia de referências da própria memória e história de Carlès – cuja pesquisa sobre a diáspora negra faz parte de sua obra –, antes de sua mudança para a França, sobre um personagem real, um rei chamado Happi. Abordando noções de trauma e de fim do mundo, a coreografia explora a tristeza deste rei africano, ao passo que vemos a figura do intérprete lutando com todo vigor de seu ser e, ainda assim, sucumbindo em meio a um simbólico cenário branco.


Going Home (Bélgica) – dias 20, 21 e 22/09, às 21h, no Teatro Renascença

O delicado e verdadeiro espetáculo, com direção de Vincent Hennebicq, combina performance teatral com música e aborda questões pertinentes ao nosso tempo, como os direitos individuais, a equidade de justiça e o exílio. Acompanhado por composições originais ao vivo e vídeos filmados na Etiópia, a brilhante atuação de Dorcy Rugamba versa sobre a saga de um jovem etíope adotado por uma família austríaca que embarca em uma caótica jornada de volta à terra natal em busca de identidade, travando uma luta solitária e profunda a respeito de suas próprias raízes. Neste labirinto existencial, cheio de medos e sentimentos confrontantes, o personagem lança um grito de esperança à humanidade.



ESPETÁCULOS NACIONAIS



Protocolo Elefante (SC) – dias 11 e 12/09, no Teatro Renascença


O espetáculo performático do Grupo Cena 11 – com mais de vinte anos de trajetória em Santa Catarina – propõe uma metáfora sobre separação e exílio a partir do afastamento e isolamento do elefante na iminência de sua própria morte. Com o acionamento do sentimento de vazio produzido pelo afastamento das familiaridades contidas no antigo ambiente e a assimetria de identidades do novo contexto como fio condutor, o espetáculo reflete sobre definições de identidade e pertencimento, levantando paradoxos entre esquecimento e novos futuros, num ritual de descontinuidade e vestígio, que entende identidade como entropia – grandeza que, na física, mensura o grau de desordem ou aleatoriedade de um sistema. A encenação coreográfica conclui o projeto homônimo do grupo, que teve início em 2014.


Outros (MG) – dias 13 e 14/09, no Theatro São Pedro

O novo espetáculo do Grupo Galpão – segundo consecutivo em parceria com o diretor Márcio Abreu – é um desdobramento de Nós, peça apresentada no Festival em 2016, e traz para reflexão inquietações contemporâneas e questões relacionadas à incapacidade ou necessidade de escuta do silêncio, bem como a construção da memória e o impacto do agora no futuro. No processo criativo, além de várias performances na rua, os dez atores do grupo mineiro foram norteados pela poesia e, em cena, revezam-se em diálogos constantemente atravessados e sublinhados por reflexões até o esgotamento da linguagem, criando, assim, outras perspectivas a respeito da instabilidade desse momento, transbordando e indo além do que a palavra dá conta de expressar, reverberando em seus corpos por meio da dança e também se transformando em uma banda de música.


PI Panorâmica Insana (RJ) – dias 14 e 15/09, às 20h, no Teatro do Sesi

Em um impactante cenário composto por onze mil peças de roupas com as quais os atores se vestem durante a ação, o espetáculo de Bia Lessa – que trouxe ao festival, no ano passado, sua monumental adaptação do romance de Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas – é um retrato irônico e realista do mundo em que vivemos. Com mais de 150 personagens interpretados por Cláudia Abreu, Leandra Leal, Luiz Henrique Nogueira e Rodrigo Pandolfo, a peça deflagra uma realidade cruel, permeada, porém, por poesia, enquanto discute amplos temas como civilização, indivíduo, sexualidade, política, violência, miséria, riqueza e desejo. A dramaturgia do espetáculo, concebida a partir dos ensaios, resulta numa escritura cênica nada convencional, como uma colagem espelhada em nossa caótica sociedade e que transita entre as artes plásticas, o teatro e a dança.



Retomada (PE) – dias 14 e 15/09, às 19h, na Sala Álvaro Moreyra

Com visual impactante, o espetáculo realizado pelo grupo pernambucano Totem é resultado de uma profunda pesquisa de imersão com objetivo de enriquecer sua linguagem cênica ritual, a qual o grupo vivenciou de perto os rituais dos povos indígenas Pankararu, Xukuru e Kapinawá, partilhando de seus ritos, saberes e visões de mundo. As residências com os povos originários possibilitaram o reconhecimento da afirmação da identidade indígena e da manutenção de suas culturas, a perseverança na luta pela garantia das terras retomadas, bem como – identificando a inter-relação existente entre o mundo material e o espiritual –, a comunicação dos viventes com seus ‘encantados’. Com direção de Fred Nascimento, a encenação inspirada na sacralidade dos povos originários de Pernambuco faz aflorar memórias dessas pessoas seminais na construção da tradição brasileira por meio de corpos contemporâneos.



A ira de Narciso (SP) – dias 14 e 15/09, na PUCRS

Seguindo a linha de auto-ficção de Sergio Blanco, "A ira de Narciso" é um monólogo em primeira pessoa que relata a permanência do autor na cidade de Ljubljana, onde é convidado a dar uma palestra sobre o famoso mito de Narciso. Tendo como ambientação única o luxuoso quarto 228 do hotel onde o autor está hospedado, o texto apresenta os últimos preparativos desta conferência ao mesmo tempo que nos conta sobre os diferentes encontros com um jovem Esloveno que acabara de de conhecer. A partir da descoberta de uma mancha de sangue no carpete, o relato da viagem profissional e dos encontros amorosos dá lugar a uma intriga policial obscura e inusitada. Alternando sutilmente narração, palestra e confissão, a peça é uma jornada fascinante e arriscada que conduz o espectador num confuso labirinto do eu, da linguagem e do tempo.


Todo Mundo tem um Sonho – dia 15, no Theatro São Pedro (sinopse em breve)


OVO (PR) – dias 15 e 16/09, no CHC Santa Casa

Escrita e dirigida pelo premiado artista Renato Forin Jr. e com orientação cênica de Márcio Abreu, a peça do grupo londrinense Agon Teatro aborda as relações familiares e a fragilidade dos afetos diante da morte e da passagem do tempo. A partir dos mitos de Édipo e Electra e com referências psicanalíticas, o espetáculo traz a história de dois irmãos criados no sítio, que se reencontram na cidade no momento da morte da mãe. Misturando elementos da tragédia grega clássica com uma encenação totalmente contemporânea, a montagem surpreende o espectador, que se depara com o ambiente de um galinheiro, e o atrai com a alegoria do ovo e da galinha, como uma metáfora para o ciclo da vida. A trama provoca um mergulho delicado e profundo no observador, trazendo à cena diversas reflexões universais como a angústia da ausência de respostas para as questões mais importantes da existência.



Corpo-Acúmulo (SP) – dias 17 e 18/09, na Casa de Cultura Mario Quintana

Com direção dos artistas Kenia Dias e Ricardo Garcia, fundadores do estúdiofitacrepeSP – espaço independente de arte sonora e movimento –, a mostra de resultado da residência artística realizada durante dez dias, dentro da programação do festival, traz à cena uma investigação sobre as poéticas do acúmulo no corpo, som e espaço expandindo as possibilidades de montagem, demolição e reinvenção de dramaturgias propondo uma reflexão sobre o acúmulo e o vazio.


O Silêncio do Mundo – dia 19/09, às 21h, no Theatro São Pedro

A vontade de penetrar fundo na programação do festival sobre a temática indígena brasileira e pensar e conhecer nosso país sobre outras perspectivas é como se concretiza O silêncio do mundo. “Quisemos montar esse trabalho de criação cênica que une o lí­der indígena e ambientalista Ailton Krenak e a artista performer Andreia Duar­te com o embaixador indígena Davi Kopenawa e o xamã Levi Yanomami”, comenta Zugno.

O princípio da pesquisa está na percepção da natureza em sua existência complexa. Alguns dos questionamentos que guiam o projeto são: O que nos é invisível? Como por exemplo, as luzes da fotossíntese, os sons do universo, o respiro da floresta. E com o que estamos nos conectando? Até quando poderemos dançar para segurar o céu?


Lobo (SP) – dias 19 e 20/09, no Teatro Oficina Multipalco TSP

Longe dos moldes do teatro convencional, a encenação de Carolina Bianchi – diretora, idealizadora e atriz do projeto – busca a materialização do simbólico, numa sequência de imagens não lineares em uma dramaturgia inovadora que, além de desvelar atritos paradoxais entre instinto e civilização, mesclam pulsões sexuais e de morte, como numa belíssima pintura em movimento. Carolina compartilha a cena com mais de vinte performers nus, todos homens, Para o festival, além de performers que já atuam na peça, LOBO contará com artistas selecionados em residência previamente realizada na cidade com artistas locais. Segundo a artista, o espetáculo é um estudo arcaico sobre a paixão e o sacrifício de corpos que não negam seus fluidos: suor, saliva e sangue. Olhar de perto os pactos que constituem os abismos e desejos implacáveis entre homens e mulher, numa fábula cheia de contradições que não aponta respostas ou redenções, mas, antes, constrói um labirinto que revela a natureza amoral do amor.


Margarida (SP) – dia 20, na Sala Álvaro Moreira

A peça é uma tentativa poética de dar vida à memória de Margarida Maria Alves, militante camponesa assassinada em 1983 por interesses políticos de latifundiários. Após perceber-se herdeira de uma tradição, a performer paraibana Luz Bárbara reconstrói a trajetória de Margarida em uma experiência compartilhada com o público de retorno à casa e ao túmulo da militante.


E.L.A. (CE) – dias 20 e 21/09, no Centro Histórico-Cultural Santa Casa

O solo da atriz Jéssica Teixeira surgiu a partir da investigação cênica de seu corpo estranho e de que maneira este se desdobra, desestabilizando e potencializando outros corpos e olhares. Com temática diretamente relacionada ao corpo, trazendo questões como beleza, saúde, política, feminilidade e acessibilidade, a peça mescla vídeo, artes plásticas e dramaturgia por meio de colagens e textos autobiográficos que refletem acerca da aceitação e do nosso lugar no mundo. A encenação traz uma experiência estética ao mesmo tempo minimalista e sofisticada, instigando a plateia a exercer uma autopercepção a partir da relação de cada um com seu próprio corpo, estimulando, assim, a emancipação do sujeito e, por consequência, uma relação mais lúcida e saudável com o outro e com o mundo.

Gota D`água {Preta} (SP) – dias 21 e 22/09, às 21h, no Theatro São Pedro

A montagem do premiado ator, diretor e dramaturgo Jé Oliveira – fundador do Coletivo Negro e indicado ao Prêmio Shell 2019 na categoria Inovação, pela releitura desta obra – mostra a versatilidade do artista ao longo de sua carreira, que transita entre diferentes ritmos, como rap e MPB. O musical escrito originalmente por Chico Buarque e Paulo Pontes, em 1975, inspirado na Medeia de Eurípedes, é encenado pela primeira vez com elenco predominantemente negro, misturando clássicos de Chico com estilos da periferia, como funk e hip hop, e mostrando ainda uma realidade diversa, cuja escolha político-estética traz a força da musicalidade ancestral e a influência das religiões de matriz africana. A encenação, indicada nas categorias de Melhor Espetáculo e Melhor Direção no Prêmio APCA 2019, conecta-se ao momento político atual do país através da metáfora de uma traição conjugal, reforçando desigualdades e refletindo sobre questões raciais, sociais e de classes.



ESPETÁCULOS LOCAIS – PRÊMIO BRASKEM EM CENA

Os 10 selecionados do 14º Prêmio Braskem Em Cena de 2019 são:

A fome – Cia Espaço em Branco
Ainda que seja noite – Cia Silvia Canarim – Flamenco e contemporaneidade
Arena Selvagem – Grupo Cerco
Das amarras dela – Circo Hybrido
ELAS – Nós Cia de Teatro
Macbeth e o Reino Sombrio: Shakespeare para Crianças – Coletivo Órbita
Meierhold – Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
O Feio – Ato Cia Cênica
Os Palhaços de Tchékhov – Circo Girassol
Ranhuras – Coletivo Moebius


Residência Corpo-Acúmulo

Com Kenia Dias e Ricardo Garcia

Oficina: inscrições de 13 a 25


Sob a orientação dos artistas do estúdiofitacrepeSP, Kenia Dias e Ricardo Garcia, a residência tem como objetivo investigar as poéticas do acúmulo nas relações entre corpo, som e espaço. Acúmulo de objetos, ações e textos que (des)hierarquizam as partes do corpo e das imagens que se formam expandindo as possibilidades de montar, demolir e reinventar dramaturgias. Serão selecionados atores, performers e bailarinos de ambos os sexos para participar da residência. Durante a vivência, os artistas participantes poderão explorar os espaços da Casa de Cultura Mario Quintana, criando instalações vivas e se aproximando das pesquisas cênicas e sonoras de Kenia e Ricardo.


Residência A REBELIÃO DE ARTEMÍSIA – práticas do LOBO

Com Carolina Bianchi

Oficina: Inscrições de 13 a 25

A diretora, performer e dramaturga Carolina Bianchi (SP/RS) abre convocatória para atores, bailarinos e performers do sexo masculino para residência de compartilhamento das ações que compõem seu trabalho LOBO – que estreou em São Paulo, em maio de 2018, no teatro de Contêiner e realizou apresentações em diversos festivais, além de temporada no Teatro Oficina. A convite do Porto Alegre em Cena, Carolina dividirá a cena com 15 performers locais selecionados a partir de residência artística com duração de sete dias, num programa de práticas que envolve ensaios, dinâmicas de movimento das cenas, coreografias e experiências que compreendem a montagem do espetáculo que, ao final, será apresentado ao público, junto a cinco performers da versão original. “Vivenciar as práticas que levam à construção de LOBO, atravessando dispositivos performativos que evocam sentidos de um corpo extremo: o sexo, a violência e a rebelião da paixão diante do terror absoluto. Abrir espaços, tensionar imagens, explodir e recomeçar. Criar alianças. Me espalhar, me explodir em outros corpos, como uma bomba terrorista do amor”.


Oficina PERCEPÇÃO FÍSICA E COMPOSIÇÃO GENERATIVA - De 09 a 12, na Sala Álvaro Moreyra

REFLEXÕES EM CENA

O Porto Alegre em Cena é feito de encontros: infinitos e diversos. Encontros de pessoas, de gente encontrando com gente e gente encontrando com arte.

1. Violência: Guerra, Exclusão e Diáspora - 11/9

Mediação: Thiago Pirajira.

Sergio Blanco(As flores do mal), Flávio Ricardo Vassoler e Mirabal.


2. Anti-distópicos: corpo e representação - 12/9

Mediação: Carol Anchieta.

Carolina Bianchi (Lobo), Mônica Dantas, Marco Aurélio Rodrigues e Clara Soares e Rhuan Santos


3. O corpo em estado potência: percursos de arte e inclusão, para além da deficiência - 13/9

Mediação Paula Carvalho.

Grupo Pertence.


4. Narrativas do Real, Tradição Oral e Histórias de Vida - 16/9

Mediação: Ana Liberato.

Carlos dos Anjos, Lilian Rocha, Bia Lessa (P.I.) e Taína Borges (Retomada)


5. Descolonização - 17/9

Mediação: Ana Liberato

Ailton Krenak (O silêncio do mundo), Iara Deodoro e Monique Prada


6. Justiça e Memória - 18/9

Mediação: Mesac Silveira.

Karen Luise Souza Pinheiro, James Carles (Happi, a tristeza do rei) e Dorcy Rugamba (Indo pra casa)

7. Dramaturgias Contemporâneas: Tradição e Reinvenção - 19/9

Mediação: Maitê Freitas.

Juçara Marçal e Jé Oliveira (Gota d’Água Preta), Celina Alcântara, Jessé Oliveira e Agnes

 8. Movimento de independência da arte - 20/9

Mediação: Patricia Leonardelli.

Luz Barbara (Margarida), Manatit e Mishta



ESCRITA EM CENA


Esta edição contempla também literatura com referência em artes cênicas.

Ida Vicenzia  -  Obra : Antonio Abujamra – Calendário de Pedra, uma biografia

Organização Jessé Oliveira e Vera Lopes – Obra: Hamlet sincrético em busca de um teatro negro

Dani Zill - Obra: Gesto Flamenco

Marion Albert – Tradução: Renato Forin Jr. – Obra:  Homens que caem

Roger Lerina - Gaúchos em Cena - Paulo Flores – Um teatro com pedra nas veias


SHOWS NO AGULHA


Dia 12 , às 22h – Pedro Cassel e Bel Medula

Dia 19, às 22h – Padê, com Jussara Marçal e Kiko Dinucci


SESSÕES MALDITAS –
dias 13, 14, 19, 20 e 21, às 23h59min, no Centro Municipal de Cultura

Apresentações gratuitas da meia-noite no palco do saguão do Centro Municipal de Cultura. Tudo isso acompanhado por caminhões, bicicletas e bancas de comidas e bebidas.

Dia 13 – Noite Caixa Preta

Dia 14 – Duas sem filtro

Dia 19 – Coletivo o Bronx

Dia 20 – Rainhas da Noite

Dia 21 – Cecé Pássaro – centelhas que eu vejo brotar


CAIXA CÊNICA

O Porto Alegre em Cena qualifica a mão de obra da cadeia produtiva da cultura por meio da ação formativa Caixa Cênica.

Realizada pela primeira vez em 2017, repetida no ano seguinte, trata-se de uma capacitação técnica na área das artes cênicas para os profissionais que integram as equipes de apoio que, até então, trabalharam nas montagens dos espetáculos, como carregadores e contrarregras. Profissionais que trabalhavam há anos nesta área do festival relataram sentir necessidade de qualificação para desempenhar funções mais complexas, carência que o próprio evento buscou suprir.

O Caixa Cênica vem rendendo bons frutos, que demonstram a possibilidade de ampliar o escopo de atividades para as demais áreas da produção cênica. Nesta 26ª edição, a ação será dividida em quatro módulos: Cenografia, Técnica, Produção e Bilheteria. Com isso, o Caixa Cênica contribui para a qualificação de pessoas que irão atuar em eventos culturais em geral, de modo que possibilita a empregabilidade desses profissionais não apenas no festival como também em outros eventos culturais de grande porte realizados na cidade e no estado.  

22/08 - Quinta-feira – Cenotécnica

23/08 - Sexta-feira - Técnica

27/08 - Terça-feira - Bilheteria

29/08 - Quinta-feira - Produção

O 26º Porto Alegre em Cena é uma realização do Governo Federal, através da Secretaria Especial da Cultura, e da Prefeitura de Porto Alegre. É apresentado pela Braskem e pelo Banco Itaú e conta com patrocínio de Panvel Farmácias. Tem apoio cultural de Porto Alegre Airport,  Theatro São Pedro, Vitlog, PUCRS e Sesc - Sistema Fecomércio. O apoio institucional é de Grupo RBS e TVE FM Cultura. Primeira Fila Produções e Leão Produções são as agentes culturais. O projeto é financiado pelo Pró-cultura RS, Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

MINISTÉRIO DA CIDADANIA, SECRETARIA DO ESTADO DA CULTURA e PREFEITURA DE PORTO ALEGRE apresentam 26º Porto Alegre em Cena

#ocorpoemcena


INÍCIO VENDA DE INGRESSOS


Pré venda – 20 de agosto

Venda geral – 30 de agosto

Bilheteria física – Shopping Total

Vendas online – uhuu.com

Serviço completo de venda de ingressos será divulgado em breve

Enviado por Cátia Tedesco
Assessoria de Imprensa 
Agência Cigana