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sábado, 22 de janeiro de 2011

HOLINESS : Stéfanie Schirmbeck



O Rocksblog entrevistou Stéfanie Schirmbeck, frontwoman da Holiness, uma banda de heavy metal gaúcha, da cidade de Erechim que está em ascensão na cena brasileira. A Holiness é formada por: Stéfanie Schirmbeck no vocal, Fabrício Reis na guitarra, Hércules Moreira no baixo e Cristiano Reis na bateria.


Rocksblog - Stéfanie, primeiro gostaria de agradecer a atenção e disponibilidade. Muito obrigado!

Stéfanie - Eu que agradeço o espaço!

Rocksblog - O que levou a menina Stéfanie ser vocalista de uma banda de rock? Quais as suas principais influências?

Stéfanie - Eu tocava em uma banda, e estávamos sem vocalista, aí meio que "fui empurrada". Não tinha ninguém para ocupar essa vaga, então resolvi tentar. E estou até hoje (risos).Quanto as minhas principais influências...são várias.Do metal até o pop rock. Em relação à vocalistas femininas, gosto muito da Amy Lee e Cristina Scabbia.


Rocksblog - Como surgiu a Holiness? Quem são os fundadores?

Stéfanie - Cris e eu namorávamos há bastante tempo já, porém cada um tinha sua banda. Nas horas vagas costumávamos compor, e esse material mais tarde virou nosso primeiro álbum. Somos os fundadores da Holiness.


Rocksblog - Como era fazer rock em Erechim, interior do Rio Grande do Sul? Vocês  estão morando em São Paulo. Para as bandas de rock, é necessária essa mudança de estado?

Stéfanie - Era digamos que restritivo fazer rock em Erechim. Cidade pequena já limita muito sua área de atuação, e no RS existem muitas bandas de metal, porém pouco espaço e estrutura para exporem seus trabalhos. Em São Paulo já sentimos a diferença, por ser uma mega cidade, existem muitos lugares para se tocar, mas o interior é bem interessante, existem muitos festivais voltados só para o rock/metal e são festivais consolidados já!Porém dependendo da banda a mudança interessante realmente é de país! O mercado internacional procura muito mais por bandas novas e diferentes. Existe essa cultura lá fora que nâo existe aqui no Brasil . Mudar para São Paulo não resolve seus problemas, pelo contrário, você será muito mais testado pois existem muitas bandas querendo a mesma chance que você.


Rocksblog - O album de vocês, "Beneath The Surface", teve a produção de Aquiles Priester, como aconteceu essa união Holiness com Aquiles Priester?

Stéfanie - Ele estava no lugar certo, na hora certa. Creio que foi uma ótima oportunidade pra ele, pois nossa banda estava praticamente pronta, digamos assim. Conhecemos ele em um workshop em Erechim, mostramos nossa demo a ele e aí tudo aconteceu.


Rocksblog - De quem foi a idéia de gravar um cover de Alanis Morissette? Que na minha opinião ficou muito bom!

Stéfanie - Obrigada! A idéia foi do Cris, pois Alanis Morissette foi uma das minhas primeiras influências femininas na música, queria aprender a tocar violão pra poder tocar as músicas dela! Quando eu comprei o primeiro CD dela, eu tinha 13 anos e ouvir aquele álbum mudou minha vida! Me apaixonei pela voz, pela honestidade e sensibilidade dela.


Rocksblog - O vídeo clipe da música "Into The Light" é fantástico , conte um pouco como foram as gravações?

Stéfanie - As gravações foram cansativas, pois duraram 17 horas corridas. Mas foi muito legal!! Cris e eu fizemos o roteiro e ele foi adaptado pela Transitoriamente, a produtora. A casa é abandonada, porém muitos viciados moram nela, eles não gostaram muito da idéia, pois ficamos quase todo o dia lá. Uma pena, uma casa linda daquelas naquele estado de conservação.


Rocksblog - Como estão as vendas do álbum "Beneath The Surface" no Brasil? Ele foi distribuído para fora do país?

Stéfanie - Vendemos muito em festivais, nas lojas online e físicas em São Paulo. No RS vendemos pela Multisom e fora do país recebemos propostas de distribuição tanto física quanto digital. Vendemos duas faixas digitais para o Reino Unido e recebemos propostas do Japão, mas não chegamos a um acordo ainda.


Rocksblog - Participar do programa TOP 10 da MTV foi algo que pode significar um salto na carreira da Holiness?

Stéfanie - Não sei quanto o nosso público assiste a esse programa. O fato dos nossos fãs terem votado na gente a ponto de nos colocar lá, já valeu a pena! Claro que você se torna mais visível. Agora creio que as coisas estão mudando na MTV, com o Caos na MTV. A galera está votando em bandas de rock. Foi assim que entramos no TOP 10.

Rocksblog - Como está a agenda da banda para 2011?

Stéfanie - Nesse ano estamos nos estruturando para poder viajar .Nos estruturando para termos um transporte legal, caso nos chamem pra tocar no Nordeste, por exemplo. Estamos trabalhando pra tocar além de São Paulo, pois já tocamos bastante aqui.


Rocksblog - Quando a Stéfanie não é a vocalista da Holiness, quem ela é?

Stéfanie - Difícil separar, pois penso na banda 24 horas por dia. Quando não estou fazendo nada para a banda ou pela banda? Sou a namorada do Cris, a cunhada do Fabrício, a dona da Amy (cachorrinha minha e do Cris). Sou uma pessoa meio dificil de conviver. Sou muito dramática e mandona (risos).


Rocksblog - Qual a sua opinião sobre  redes sociais como Orkut, Myspace e Twitter?

Stéfanie - Elas ajudam muito na divulgação da banda, usamos demais essas ferramentas de divulgação! Fora isso só existe a mídia tradicional, que só coloca o que interessa a ela. Na internet você faz a sua notícia.


Rocksblog - Quais os projetos para 2011 da Holiness?

Stéfanie - Gravar um novo video clipe, e viajar muito pelo país com umas bandas amigas, mas ainda é segredo! Temos vários projetos, mas é só isso que posso falar por enquanto.


Rocksblog - Uma mensagem para os fãs e leitores do RocksBlog.

Stéfanie - Agradeço o apoio de todos! Vocês são muito importantes para a Holiness! Obrigada por nos acompanhar e vamos fazer essa cena mudar no país!! Keep rocking!!

Conheça mais a banda:







terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Eluveitie : Chrigel Glanzmann é entrevistado pelo Rocksblog



Depois de quatro álbuns e mais de 250 shows em mais de 30 países, a banda suíça Eluveitie está pronta para conquistar o Brasil. O grupo, considerado uma das novas sensações do folk metal europeu, desembarca no país no final de Janeiro para apresentações em Belo Horizonte, São Paulo e Curitiba, com produção CP Management e Rock Brigade Concerts.
Neste momento, Chrigel Glanzmann (vocal principal, mandola, flautas, gaita, violão acústico e bodhrán – espécie de tambor tribal), Meri Tadic (violinos e vocais secundários), Anna Murphy (hurdy gurdy – viola de roda e vocal), Ivo Henzi (guitarra), Kay Brem (baixo), Simeon Koch (guitarra), Päde Kistler (gaita de fole e Tin & low whistles – espécie de flauta irlandesa), Merlin Sutter (bateria) estão divulgando o novo álbum, “Everything Remains As It Never Was”, que foi lançado recentemente pela gravadora Nuclear Blast, e no Brasil, via Paranoid Records.

O Rocksblog teve o privilégio de ser o primeiro blog brazuca  a entrevistar Chrigel  Glanzmann, o líder da banda .

Rocksblog - Obrigado Chrigel.
Qual a sua expectativa para os shows da Eluveitie aqui no Brasil?

Chrigel Glanzmann - Eu tenho que admitir que nenhum de nós jamais foi para o Brasil . Portanto, não sei muito o que esperar. Mas estamos muito animados em finalmente conhecer os nossos fãs brasileiros e o rock que existe dentro deles. Esperamos uma temperatura  muito quente em todos os sentidos (risos).  
Aqui agora estamos coberto de neve, com um inverno muito frio com temperaturas de até -15 ° C (5 ° F), só pensando nisso já será um choque..:) 


Rocksblog - O público brasileiro e sul-americano, é considerados um público “insano” em shows. Vocês tem noção da “loucura” que irão ser os shows aqui no Brasil?

Chrigel Glanzmann - Nesse caso, eu acho que nós vamos nos sentir totalmente em casa! No entanto, não quero criar muitas expectativas, nós preferimos a surpresa. Mas como mencionei antes, temos a certeza, que faremos nossos shows serão quentes,intensos, e se o público brasileiro é como dizem, vai ser muito bom!


Rocksblog - Qual o show do Eluveitie, que a banda considera inesquecível?

Chrigel Glanzmann Isso é  impossível de responder. Quero dizer, nós estamos fazendo muitos shows por ano e estamos em turnê quase sem interrupções praticamente. Um show que fizemos  na Índia em janeiro de 2010, foi  um dos  mais loucos da banda, com certeza.Foi  num grande festival ao ar livre



Rocksblog - A banda tem contato com fãs brasileiros?

Chrigel Glanzmann - Alguns de nós, algumas vezes, tem contato com alguns fãs brasileiros.Através da internet pelo facebook, myspace e etc. 



Rocksblog - Falando em Brasil, quais bandas brasileiras de rock vocês conhecem?

Chrigel Glanzmann -  Não conhecemos muito. Nós já tocamos  com o Sepultura e com a Soulfly . 




Rocksblog - Como estão as vendas do novo álbum Everything Remains (As It Never Was)”?
 
Chrigel Glanzmann - Eu não posso te dar nenhum número exato, não tenho aqui no momento.Mas para ser honesto, o álbum foi muito bem recebido e superou todas as nossas expectativas. O álbum alcançou as paradas oficiais em quase dez países. Top 20 na Alemanha, top 30 na Áustria e nos EUA (Billboard Heatseeker) e até top 10 na Suíça,  o que é realmente extraordinário para um álbum de metal! 


Rocksblog - As letras do novo álbum, são baseadas em encontros arqueólogos, história e lendas, quem é o estudioso da banda?

Chrigel Glanzmann - Escrever sobre a história de nossos antepassados é um processo natural na minha opinião . Há muito tempo escrevo, lido intensamente com a história gaulesa, em particular, e com a cultura celta .Já posso me considerar um especialista no assunto.


Rocksblog - Quais as principais influências do Eluveitie?

Chrigel Glanzmann - A Natureza do nosso país! As belas paisagens de tirar o fôlego das nossas  montanhas cobertas de neve, os alpes suiços, os bosques, os pastos e por ai vai... 


Rocksblog - Ao ouvir  Eluveitie, a pessoa se sente literalmente dentro de uma história ou de uma festa celta. Como vocês conseguem transmitir esse sentimento?

Chrigel Glanzmann - Obrigado. É muito prazeroso ouvir isso, que  passamos essa sensação em nossas músicas. Eu não sei . Nunca realmente pensei  nisso. Quando estou compondo as músicas, as coisas se desenvolvem naturalmente, intuição.


Rocksblog - O que vocês acham de serem considerados como a melhor banda de folk metal da nova geração?  

Chrigel Glanzmann - Para ser honesto. Nós não nos importamos muito isso: cena ,estilo, rótulos; nem sobre o que outras bandas fazem. Nós estamos fazendo nossa própria música e isso é suficiente para nós. ;)


Rocksblog - Encerrando essa entrevista, quero novamente agradecer a atenção dispensada  ao Rocksblog e gostaria que você deixasse uma mensagem para os leitores do RocksBlog e para os seus fãs brasileiros:

Chrigel Glanzmann - Bem, espero ver  vocês todo no final do mês! Felicidades! 





Entrevista realizada por Geraldo Andrade/ Karen W.
Versão em inglês feita por Franco Silva ( Arena Heavy) 


Infos sobre os shows  no Brasil:

A turnê do Eluveitie pelo Brasil é a seguinte:
28/01 - Music Hall BH - Belo Horizonte/MG –  www.musichallbh.com.br
29/01 - Estudio Emme – São Paulo/SP - www.estudioemme.com.br
30/01 - John Bull Music Hall – Curitiba/PR – (41) 3026-5050 | www.johnbull.com.br
Mais informações nos sites:


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Rodrigo Campagnolo : Exit11, HardRockers e Electric Blues Explosion



Estava rumando ao litoral, estrada do mar com muita chuva.
No mp3 rolando Shadowside, Draco e Exit11.
Começa a tocar a música "House Of Beer" da Exit11 e logo me vem a cabeça uma idéia que eu tinha há muito tempo...Vou entrevistar um dos melhores guitarristas do Brasil, na minha opinião, o caxiense Rodrigo Campagnolo da Exit11, HardRockers e Electric Blues Explosion.

Conheci Rodrigo num show no Parque dos Macaquinhos, em Caxias do Sul, de lá prá cá, ví esse cara crescer muito, na técnica, na pegada e no amor ao rock and roll.
Chegando na praia, entrei em contato com Rodrigo, vía orkut,para saber da sua disponibilidade em conceber uma entrevista para o blog, para minha alegria ele responde: "Claro, por e-mail ou pessoalmente?"
Devido à distância, o melhor foi fazer por e-mail.


Rocksblog - Obrigado Rodrigo por conceber essa entrevista ao Rocksblog.

Rodrigo Campagnolo - Eu que agradeço.


Rocksblog -Como iniciou a tua paixão pela guitarra?

Rodrigo Campagnolo - Acho que foi quando escutei AC/DC e Van Halen pela primeira vez. Não me recordo do momento exato. Desde pequeno eu já arranhava o violão antes mesmo de ter aulas. Fui aprender violão com uns 12 ou 13 anos. Acho que foi aí que caiu a ficha de tudo...


Rocksblog - Quais são as tuas principais influências?

Rodrigo Campagnolo - Quando eu era pequeno escutava muita música clássica (Bach, Beethoven, Chopin, etc...) e também  escutava Queen, Ray Charles, Jimi Hendrix, Steve Wonder, Ac/Dc, Metallica, Megadeth...
Depois comecei a ouvir Jeff Beck, Steve Vai, Satriani, Malmsteen, Kotzen, Zakk Wylde ...
Então acho que minha principal influência foram meus pais, que sempre me apresentaram artistas de qualidade e nunca reclamaram de me ver escutando rock e metal.


Rocksblog - O que faz Rodrigo Campagnolo, quando não está no palco?

Rodrigo Campagnolo- Componho, estudo, dou aulas, gravo... E espero a próxima vez de estar no palco novamente.



Rocksblog - Quais guitarras tu usa?

Rodrigo Campagnolo - Atualmente uso 4 guitarras:Fender Richie Kotzen,Strato à La Jeff Beck (custom made)“Little Dreamer” (aquela com a pintura do Van Halen) e Andréllis Signature V8.
Normalmente uso as stratos para a Electric Blues Explosion, a “Little Dreamer” para os shows com a HardRockers e a Andréllis para a EXIT11.Mas às vezes gosto de usar uma das stratos para a HardRockers Tb, pra ficar diferente e sair da monotonia.Muito importante no meu set up é o cabeçote valvulado Victory, da Serrano Amps, e o pedal de distorção CS Hot Tube MG 73. O resto é firula.





Rocksblog- O que tu acha quando te chamam de  Zakk Wylde brasileiro?

Rodrigo Campagnolo- A primeira vez que isso foi falado foi num review do primeiro álbum da EXIT11, feito pelo jornalista Régis Tadeu. Ele comparou o meu jeito de tocar, a pegada e tal, com a do Zakk. Eu achei isso muito legal, pois o Zakk é uma grande influência pra mim.
Porém com o passar dos anos, fui desenvolvendo uma pegada mais particular, de uma certa forma usando o melhor de cada músico que me influencia. Então acho que hoje não posso ser chamado de Zakk Wylde brasileiro pois meu jeito de tocar não se assemelha ao dele. Talvez note-se a influência, mas aí você vai encontrar também muita influência de Paul Gilbert, Vai, Malmsteen, Van Halen, Stevie Ray Vaughn, Warren Haynes, etc...
Talvez a barba e o cabelo acentuem a semelhança, mas musicalmente, fico lisongeado de ser comparado ao grande mestre mas, parafraseando o filme “Crossroads” – “eu não sou nem a verruga do traseiro do grande Zakk Wylde”.



Rocksblog - Como está a Exit11? Comprei o cd por R$ 5,00, um valor desse por um trabalho de alto nível, parabéns!!

Rodrigo Campagnolo- Agradeça ao Ralf, da dupla sertaneja. Ele desenvolveu essa tecnologia do Semi Metalic Disc, e possibilitou que o custo de prensagem do CD seja mais barato, o que para o artista independente veio bem a calhar.Dá até vergonha de piratear, né?



Rocksblog- Quais os planos para 2011 com a Exit11, HardRockers e Electric Blues Explosion?

Rodrigo Campagnolo- A EXIT11 estará lançando o DVD que foi gravado em setembro de 2010. A Electric Blues Explosion está compondo material próprio e a HardRockers sempre na estrada.



Rocksblog- Qual segredo para conseguir tempo para todas essas bandas?

Rodrigo Campagnolo- É segredo.(risos)
Na real, o lance é que quando você faz o que gosta, você quer fazer mais. Então é isso. Sou abençoado de tocar o que gosto e com pessoas que gosto. E as mulheres adoram os caras de banda, hahahaha!!!


Rocksblog- Melhor guitarrista do Brasil? Melhor Guitarrista Internacional? 

Rodrigo Campagnolo- Impossivel escolher apenas um internacional.
Existem vários guitarristas de nível internacional no Brasil, acho que cada um é bom dentro do seu estilo.


Rocksblog- Uma mensagem para os fãs e leitores do Rocksblog:

Rodrigo Campagnolo-Como estou respondendo essas perguntas perto da virada do ano, desejo um Feliz 2011 à todos, com muito rock, booze and boobs.

E não se esqueçam de nos seguir:
@campaguitar

@exit11metal

MYspace exit11metal

MYspace Rodrigo Campagnolo

Fotos:Sandra modena

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Promoção: Sigo o @Rocksblog e @Phornax e quero ganhar o EP Silent War


A partir de hoje vamos presentear os seguidores do blog com CDs, EPs, ingressos, os mais diversos brindes de nossos clientes e  parceiros.
A primeira promoção tem como objetivo comemorar os mais de 6.500 followers do Rocks, e para isso serão sorteados dois (02) EPs Silent War da banda porto-alegrense de heavy metal  PHORNAX, um de nossos clientes.
Para participar é simples. Basta você seguir o nosso twitter @Rocksblog  e o @Phornax e retuitar a frase:
Sigo o @Rocksblog  e @Phornax e quero ganhar o EP Silent War http://kingo.to/YVr 
O sorteio como de costume será feito através do Sorteie.me no dia 17/02. Você tem até às 15h deste dia para concorrer, quanto mais tweets, mais chances você terá.





Regras:
1º: Siga os perfis: @Rocksblog e @Phornax 
:Twitte/ dê RT, até o dia 17 de fevereiro de 2012, na frase seguinte:
Sigo o @Rocksblog e @Phornax e quero ganhar o EP Silent War http://kingo.to/YVr
: Atenção “Perfis excessivamente Promocionais”, criados para participar de promoções e garimpar prêmios, serão desclassificados. Em caso de desclassificação, um novo sorteio será feito na mesma hora;
4º: O sorteio será feito através do Sorteie.me, e usaremos a URL da frase http://kingo.to/YVr  para realizar o sorteio;
: Os ganhadores, no caso dois (02) devem residir no território brasileiro e terão o prazo máximo de 72h para entrar em contato com o Rocksblog (Responsável pela promoção) para reclamar seu prêmio. Passado esse período, um novo sorteio será realizado;
: Equipe do Rocksblog ou seus Parceiros serão vetados da participação na promoção.
: Não nos responsabilizamos por qualquer falha técnica, de transmissão ou de serviços prestados pelo Twitter, ou pelo site ferramenta virtual de sorteios. Caso haja algum problema de ordem externa à nossa responsabilidade e domínio, realizaremos o sorteio em outra data e/ou horário.
: Os EPs serão postados pelo Rocksblog apenas uma vez. No caso do prêmio retornar ao rementente por motivos diversos, como o destinatário fornecer um endereço errado ou não retirar seu produto nos Correios após a tentativa de entrega feita pela agência, o prêmio será sorteado novamente.
: Lembre-se de não “bloquear” seu perfil no Twiiter.
Lembre-se de que a data máxima para participar do sorteio é dia 17 de fevereiro de 2012 até às 15h, e somente pessoas residentes no Brasil podem participar. A participação de empresas e corporações também está vetada.
O resultado será divulgado nas mídias do Rocksblog no mesmo dia.






Crédito Fotos: Pati Scarlet



quinta-feira, 19 de abril de 2012

Carlos Loureiro: Técnico de Áudio e Produtor Musical [Entrevista]

Você que gosta de música, que gosta de shows ou que trabalha na área sabe da importância que o elemento "som" possue. Sem o som, não há música, não há público e não há bandas por decorrência. 
Um som de qualidade, com certeza, é o grande diferencial entre uma banda e outra.  
Por isso, hoje o Rocksblog entrevistou Carlos Loureiro, Técnico de Áudio e Produtor Musical, que nos orgulhamos de ter como cliente.


Rocksblog -  Como surgiu essa vontade, ou melhor, quando você decidiu que essa era sua profissão, tipo, é isso que quero fazer? Quais habilidades você precisou desenvolver para trabalhar nessa área? Qualificação?
Carlos Loureiro - Desde que comecei a tocar, nas bandas que eu participava, eu tinha por virtude organizar a banda nos ensaios e acabava definindo os volumes e equalizações dos instrumentos e vozes. Os músicos que tocavam comigo em seus outros projetos acabavam pedindo minha ajuda em ensaios e shows até que um dia alguém me chamou de Técnico de Som. Depois de algum tempo e de alguns shows busquei qualificação e achei cursos de áudio no IGAP-RS (Instituto Gaúcho de Àudio Profissional) pertinentes. Fiz o curso de áudio elementar e acústica e técnicas de gravação, atualmente faço o curso de técnico em composição e arranjo na EST em São Leopoldo.

Rocksblog - Todos que trabalham na sua área são músicos? Aqui no Brasil os técnicos costumam acumular a função de produtor em muitos casos, você concorda com isso?
Carlos Loureiro - Acho um pouco difícil alguém se tornar técnico de som ou produtor musical sem nunca ter tocado um instrumento ou cantado, nem que seja aquela “arranho um violão”. Acho essencial, pois só conhecendo um instrumento, conhecendo o seu som, que vamos poder microfonar e mixar esse instrumento, por isso sempre busco ouvir muito um instrumento que esteja trabalhando pela primeira vez.
 

Rocksblog - Qual a importância de uma banda ter um técnico de som?
Carlos Loureiro - Sobre a importância de cada banda ter o seu técnico de som, é imprescindível. Os músicos passam meses, se não anos, buscando que sua música seja bem executada, com instrumentos que às vezes foram pagos em parcelas que duram um ano ou mais (risos)... Então chegam em um show e o técnico de som da casa não tem conhecimento da sonoridade da banda, tampouco os climas que as musicas podem vir a ter, deveriam na pior hipótese deixar tudo audível, o que quase nunca acontece.



Rocksblog - Você só grava ou participa de alguns discos como arranjador, como produtor ? Quais as funções que você agrega? 
Carlos Loureiro - Já trabalhei muito apenas como técnico de som em gravações, mas não me sinto à vontade. Gosto de participar de uma maneira mais enérgica, às vezes vejo erros ou escolhas não adequadas para aquela situação e acabo intervindo, então busco fechar mais trabalhos como produtor e técnico de som. 

Rocksblog - Quais são os maiores desafios a serem enfrentados durante o trabalho de um técnico/engenheiro de som?
Carlos Loureiro - Os maiores desafios que enfrento como profissional  são as situações em que não temos material para buscar o que queremos, por muitas vezes temos guitarristas com a guitarra “x” querendo o som da guitarra “y”, isso acontece com a bateria, o baixo, amplificadores e até o som da voz, e por incrível que pareça, já recebi pedidos do tipo: “tem como deixar a voz mais grossa?”. Outro desafio frequentemente enfrentado é que se fala, que nós técnicos de som, podemos afinar ou editar notas dentro dos softwares. Com tal "informação" em mãos, alguns músicos, fazem que tenhamos  basicamente que tocar o disco todo, afinando e arrumando o tempo desses músicos, a frase “na mixagem tu arruma isso né?” me dá calafrios.  Uma ferramenta que era pra fazer leves correções está virando motivo de desleixo de alguns músicos e de alguns produtores.
 

Rocksblog - Você faz trabalhos externos com bandas ou só trabalha em estúdio? Quais as bandas que são, digamos, exclusivas do Carlos loureiro, que só trabalham com você?
Carlos Loureiro - Trabalho tanto em estúdio como em shows fazendo P.A. Felizmente possuo clientes fiéis a mim (risos), duas bandas que  trabalham sempre comigo são a Daydream XI, que toca um metal progressivo de alta qualidade e a Bravery Branded, que é uma banda de heavy metal de Torres, inclusive estou na etapa de pré-produção do disco de estréia da segunda banda citada. E é claro, na minha banda, na Liberty sou o responsável pela mixagem e masterização de todo material, agregando a função de técnico de áudio a função de músico. Tirando essas “fixas” já trabalhei com alguns outros nomes como Paul Di’anno, Hibria, Scelerata, Distraught, Thrill...











 
Rocksblog - E é possivel bandas de outras cidades te contratar para trabalhos de produção, mixagens, masterizações e shows?
Carlos Loureiro - Claro. Bandas de outras cidades podem me contratar para trabalhos de produção, mixagem e masterização. Podemos usar a internet como ponte, hoje em dia com os celulares com internet fico online 24h por dia. E para trabalhos de shows e produções só é preciso acertar as idas e vindas. O bom de trabalhar com áudio é que agora estou em Porto Alegre e amanhá, dia 20 de abril, estarei em Torres.


Rocksblog -  Nos conte como foi a tour em 2011 com a lenda do metal Paul Di’Anno na qual você foi responsável pelo P.A.
Carlos Loureiro - Foi uma experiência absurdamente gratificante, não só pela questão de viajar pelo Brasil e trabalhar em diversas casas de shows, mas principalmente por trabalhar com o Paul Di'Anno. Ele é um profissional extremamente dedicado, que se importa com o público e com o seu espetáculo. Ver um homem com a historia dele se preocupar em dar todos os autógrafos que são pedidos, ver ele tirar todas as fotos com todos os fãs que assim quiseram para que ninguém vá pra casa chateado, é uma lição.  E  isso somando-se ao fato  dele tocar ao lado de músicos do nível  da Scelerata, facilitou muito meu trabalho. Mixar músicos com esse nível se torna além de fácil, agradável demais.


 
 

Rocksblog - Com os softwares de edição, atualmente é possível conseguir um produto de qualidade gravando todos os músicos tocando ao mesmo tempo ou compensa pagar por mais horas e gravá-los separadamente, qual a sua opinião?
Carlos Loureiro - Sempre digo que no áudio não existe receita certa, tudo depende da situação. Posso gravar um disco inteiro com 2 microfones, gravando cada um separadamente e gerar o resultado que eu e a banda queremos, como também podemos gravar tudo ao vivo e ainda sim obter o resultado que buscamos. O mais importante de tudo é saber a sonoridade que você quer para aquele determinado trabalho e testar, buscar soluções para chegar lá, esse é o bacana do áudio, temos vários caminhos pra chegar ao mesmo lugar.

 
Rocksblog - Quais são seus projetos futuros? O que podemos esperar para esse ano de 2012, alguma new?
Carlos Loureiro - Como disse antes, estou em pré-produção do disco de estréia da banda Bravery Branded, que é um trabalho um pouco inovador pra mim, pois a banda reside em Torres e eu em Porto Alegre. Fazemos muitas coisas via internet e rolam várias viagens deles pra cá e minhas pra lá, o que demanda tempo. Será um trabalho feito com muita calma e visando a qualidade em primeiro lugar, como todo deve ser.  Por todos esses motivos ainda não temos datas definidas sobre seu lançamento.  Se as pessoas  se interessarem podem acompanhar o processo de gravação que estaremos divulgando nas mídias da banda e nas minhas mídias em breve.




Rocksblog - E para finalizar deixe um conselho para quem pretende entrar  e principalmente se destacar nessa profissão tão importante no meio musical, mas que não tem seu devido reconhecimento?
Carlos Loureiro - Acho que o conselho que posso deixar para os futuros técnicos de áudio é que estudem e testem, pois não existe fórmula mágica, coisas que com uma banda não funciona, pode funcionar com a outra. Se existisse uma equalização ideal para cada instrumento não precisaríamos de técnicos de som. (risos) Gostaria de agradecer pelo convite pra conversar com vocês do Rocksblog e mandar um abraço a todos os leitores do blog. E espero, sinceramente, que estas palavras ajudem e que vocês acompanhem meu trabalho nas minhas mídias.



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sexta-feira, 16 de março de 2012

Noctis Notus: Entrevista com Juliana Novo [ Abertura do show de Tarja Turunen em Poa]

A Noctis Notus é a banda de heavy/ thrash metal que fará a abertura do show da vocalista filandesa TARJA TURUNEN, na WLB Final Tour 2012, em Porto Alegre no OPINIÃO BAR no próximo dia 04 de abril. A banda capitaneada pela vocalista de heavy metal e soprano lírica Juliana Novo, também conhecida como DarkMoon contará nesse show pra lá de especial, com uma banda formada por Alisson Martinho (Onigattai, Call Me The Breeze) na guitarra, Matheus Souza (Crucifixion BR) no baixo, Marco Strapazon (Hell's Keeper) na bateria e as participações especiais de Geovane Lacerda (A Sorrowful Dream) no baixo, Diogenes Lima (Opus V de São Paulo) no teclado e André Nascimento Dias nos vocais masculinos.


Notus’ é o deus do vento sul na mitologia grega, simbolizando o vento que sopra no sul do Brasil chamado Minuano, acrescido da palavra latina ‘Noctis’ que completa a sua aura noturna e fria.
A sonoridade da banda é uma junção do Heavy Metal e Thrash Metal “Old school” com potentes vocais heavy metal e operísticos femininos, criando um som bem diversificado e original em relação ao cenário mundial de bandas com vocais femininos.

O Rocksblog entrevistou a vocalista da Noctis Notus, (baterista da Crucifixion BR, antiga vocalista da banda americana Dremora e da banda eslovaca Lamented Despondency, ex-coralista da OSPA) nesse momento tão especial de sua carreira, para conhecer um pouco mais de sua formação, experiência, expectativas em relação a esse grande show, abertura do show de uma das maiores vocalistas do mundo, entre outros assuntos.

Rocksblog: Como foi a sua iniciação no mundo da música? Qual a sua formação e influências?
Juliana Novo: Eu sou natural da cidade de Rio Grande. Desde pequena eu gostava de cantar, gostava de ouvir rock antigo, o que tocava nas rádios isso nos anos 80, rock internacional da época. Gostava de ouvir os discos do meu pai, ouvia o som que tocava nas rádios. Também já gostava de cantar em inglês na época, mas eu era muito criança, não levava nada à sério. Meu pai tocava violão, até quis me ensinar mas eu não quis. Depois que fui crescendo, fui adquirindo gosto pela música, e tive vontade de me aprofundar mais. Com 14 anos comecei a ouvir metal  com as  bandas Metallica e Sepultura. Então resolvi fazer aulas de violão e guitarra. Fiz aulas durante um ano e depois que parei  com as aulas comecei a tocar o som que eu gostava mesmo: Pantera, Iron Maiden, Metallica e daí  é que veio a vontade de montar uma banda. A idéia inicial era fazer uma banda só de mulheres, mas era difícil  achar "gurias" (do gauchês - semelhente a mulher/ menina no caso) que tivessem comprometimento. Reuní um grupo e chegamos até a ensaiar mas não foi adiante esse primeiro projeto.

Na época conheci o Márcio Guterres, meu companheiro de banda até hoje, o  Lord Grave War, vocal e baterista atual da Crucifixion BR. Em 96 formamos a Crucifixion, banda de Black Metal, que mais tarde mudou o nome para Crucifixion BR. No início eu tentei tocar guitarra um tempo, era mais um ensaio de cordas, não tínhamos baterista. Para mim era meio complicado tocar guitarra por que sou canhota, até uma vez mandei fazer uma guitarra personalizada para mim mas me passaram um orçamento, cheguei a pagar uma parte e depois me pediram outro valor e a guitarra acabou sendo vendida para outro músico, foi então que desisti da guitarra.

Rocksblog: Da guitarra para a bateria....Como foi feita essa troca?
Juliana Novo: Eu estava desmotivada a continuar tocando guitarra como falei foi então que o Márcio me sugeriu a troca de instrumentos e eu pensei que poderia ser fácil tocar bateria e com a ajuda dele foi mesmo. Também resolvi tentar por que tínhamos dificuldade de achar alguém que tocasse bem. E não foi que aprendi? Foi muito fácil pra mim. Em um ano eu já tocava com pedal duplo, fazíamos shows em Rio Grande e Pelotas.

  
Rocksblog: Você participou da seleção para nova vocalista do Nightwish, gravou CDs com duas bandas estrangeiras, nos fale sobre essas experiências.
Juliana Novo: Na época que fiquei sabendo da saída de Tarja Turunen do Nightwish, ou melhor, quando tiraram ela da banda logo depois soube e que a banda estava procurando uma vocalista nova eu comecei a mandar demos para eles. Participei do fórum oficial do Nightwish, eu era a única cantora brasileira. Foi quando conheci o multi-instrumentista Thomas Kampert que me convidou para participar da banda americana Dremora e gravamos o CD, foi tudo feito online, ele lá eu aqui no Brasil. Parte num estúdio, parte na minha casa.

Em 2008 o multi-instrumentista  Peter Hutyra  me achou pelo Myspace, gostou da minha voz e me convidou para cantar numa banda da Eslováquia, a Lamented Despondency  na verdade o objetivo era que a namorada fosse a vocalista da banda, mas ela não conseguiu cantar, é meio complicado já que ela é cantora de coral, não se adaptou em cantar ao microfone, costumava cantar sem microfone.

Rocksblog: Como foi largar tudo em Rio Grande e vir para a capital?
Juliana Novo: Oito anos depois de criarmos a Crucifixion viemos para Porto Alegre, primeiro eu vim e quase um ano depois veio o Márcio aí pudemos fixar a base da banda aqui como queríamos. Por ser um cidade grande isso nos proporcionaria mais chances para  investimos na banda e também pelo mercado de trabalho propriamente dito ainda não vivo só de música sou programadora e analista de sistemas. O baixista não nos acompanhou ai  tivemos que procurar um substituto para ele, após várias tentativas  achamos o Matheus Souza que está na banda há três anos, ele toca muito bem e tem o feeling da banda. Desde que morava em Rio Grande eu já trabalhava com programação e análise de sistemas e quando vim para Porto Alegre consegui um estágio na área. Isso depois de ralar muito. Para chegar até aqui até carona de caminhão da Ipiranga eu peguei (risos), trabalhei um tempo na refinaria e o pessoal me deu essa força. Aqui em Porto Alegre também tive sorte enquanto procurava emprego tive apoio do pessoal do antigo Bar Odisséia, eu costumava deixar minhas coisas, malas lá enquanto procurava emprego. Quando me mudei para Porto Alegre eu comecei também  a procurar uma banda para cantar. Eu tinha necessidade de cantar e não só tocar bateria, foi assim que em 2008 surgiu a Noctis Notus uma banda de heavy/ thrash metal, onde eu pude mostrar essa minha outra faceta o canto, canto lírico inclusive mesclado com outras nuances .

Rocksblog: Antes da criação da Noctis Notus você participou de um coral, nos conte essa experiência?
Juliana Novo: Exato, em 2005 fiz um teste para cantar no coro da OSPA e fui aprovada. Participei do coro durante quase um ano, foi uma grande experiência e aprendizado. Aprendi  inclusive a cantar em várias línguas: italiano, alemão, latim e tive contato com grandes solistas que estão há muito tempo lá,  sempre me incentivaram. Infelizmente tive que parar com o coro por que não estava conseguindo conciliar com minhas outras atividades.


Rocksblog: E em relação ao lançamento de material tanto da Crucifixion, quanto da Noctis Notus?
Juliana Novo:
Em 2011 lançamos  o EP  da Crucifixion BR com 3 músicas pelo selo da Nova Zelândia, Satânica Productions, que já se manifestou querer lançar o CD. As três músicas do EP  estão no álbum que já está gravado mas ainda não foi lançado, estamos mandando material  para gravadoras maiores. E o EP da Noctis Notus pretendo gravar esse ano logo que a formação da banda estiver estabilizada, como já falei no show do dia 04/04 vou estar acompanhada de músicos convidados.

Rocksblog: O que mais a Juliana Novo faz além de cantar e tocar bateria? Essa pergunta é meio xavão, mas... você vive somente de música?
Juliana Novo:
Não. Como já falei sou programadora, analista de sistemas. Desde quando morava em Rio Grande já trabalhava na área. Sou mãe, tenho um filho de 14 anos que também gosta do estilo musical, é até cabeludo...mas não por nossa imposição. Ele se orgulha dos pais malucos entre aspas que tem, tanto o pai quanto a mãe músicos (risos) Inclusive o Márcio, o  pai dele, fala para ele não seguir a gente, que ele tem que estudar, fazer faculdade, banda não dá dinheiro, não faz "errado" as coisas, olha no que a gente se meteu?ele diz.  Ele curte nosso som, ouve também Iron Maiden, Dimmu Borgir, mas nada como nosso tempo, as novas gerações já se ligam mais em RPG, games, também curtem som, mas não com a mesma intensidade com era antes.


Rocksblog: Nos fale do problema que ocorreu no concurso Cante no Soulspell Act.II.
Juliana Novo:
Tive um desentendimento com os produtores do concurso. Acredito que o concurso é mais direcionado para músicos que moram em São Paulo, ou locais mais próximos ou ainda para músicos que possam se bancar, que não é meu caso. Hoje em dia não é qualquer um que pode ficar dois finais de semana em São Paulo, a maioria dos músicos, tem trabalhos paralelos. Resumindo eu manifestei minha opinião contrária  as exigências feitas e fui desclassificada. Tinha um esquema de venda de ingressos o que era inviável no meu caso que não conhecia ninguém na cidade, como eu iria sair vendendo os ingressos? pela rua? (risos)...mais ou menos isso. Fora que ficou bem claro que eles não curtiam vocal lírico.


Rocksblog:
Aproveitando o gancho como você vê esse preconceito que se vê hoje em dia aqui no Brasil principalmente em relação a vocal lírico, melódico no metal?
Juliana Novo:
Acho isso ridículo falarem que a moda agora não é vocal lírico. Isso devido a entrada daquela pessoa no Nightwish que não é do meio, que é fora do metal, que não tem idéia no que se meteu... Isso é comercialização pura, a "moda" do momento não é lírico, melódico? Já teve bandas que me convidaram para cantar e me dispensaram falando que a "onda" do momento não é essa...Tem gente que fala mal da Tarja por que ela tem um vocal lírico. Ela  tem um voz linda, canta divinamente. O que é isso? Metal não tem moda, música boa não tem moda, não depende disso. Metal é uma coisa que fica, é atemporal. Tem álbum de décadas atrás, dos anos 60 que nunca irão sair da moda. Tem certas coisas que não aguento mais ouvir. A comercialização, popularização do metal....Pop é Michel Teló (risos)!!


Rocksblog:  Preconceito quanto ao canto lírico já falamos e preconceito quanto ao fato de você ser uma mulher no meio metal?

Juliana Novo:
O mundo do metal é cheio de homens, ainda mais no meio extremo que também convivo. É claro que sinto preconceito, primeiro pelo fato de ser mulher, alguns ainda tem a visão que mulher não toca nada, mulher sexo-frágil. E depois esse fato é agravado por ser uma mulher tocando bateria  no caso da Crucufixion BR. Olham meu braço fininho e não levam fé, pensam tipo: será que toca? Acham que vou fazer um som na manha, calminho. Adoro ver a expressão de surpresa, a cara de chocados quando começo a tocar, isso não tem preço ( risos).


Rocksblog:
Como você descreve a cena metal daqui, a cena brasileira?
Juliana Novo:  Temos um número bem grande de bandas de metal, dos mais variados estilos, tem para todos os gostos. Aqui também temos bastante locais para tocar. Tem épocas que se tem mais shows, em outras menos shows, mas sempre se consegue tocar, às vezes as próprias bandas se reúnem e fazem algo juntas, se organizam para poder tocar.. Agora a deficiência que existe, na minha opinião, é em relação à gravadoras, infelizmente tem que sempre se pensar em gravadoras do exterior. As grandes gravadoras estão lá fora.

Rocksblog:
E como está a agenda de show das duas bandas?
Juliana Novo:
Vamos dar um tempo nos shows devido a grande quantidade de shows que tem agendado aqui na cidade. O pessoal acaba sem grana para ir nos shows e todo mundo é prejudicado. Vamos deixar para agendar shows mais para o mês de maio.

Rocksblog: Como é feita a divulgação das bandas que você participa?
Juliana Novo:
A divulgação é toda feita por mim pela internet a grande parte do tempo. O pessoal daqui do Brasil não apoia muito as bandas brasileiras, isso generalizando. Só depois de fazer sucesso lá fora é que tu é valorizada no teu país, é sempre assim, na maioria dos casos é assim. Tenho muito apoio no exterior, respeitam o meu trabalho como cantora lá fora, inclusive tenho fãs do forum da Tarja, fãs dela que me acompanham até hoje, isso é muito gratificante para mim. A Dremora, a Lamented Despondency e é claro a Crucifixion BR me abrem muitas portas temos entrevistas, resenhas no exterior muito favoráveis. Nossas músicas tocam em rádios de Portugal, Estados Unidos entre outros lugares. Já  abrimos shows do  Krisiun, Gama Bomb, Dark Funeral é ótimo se sentir respeitada, sentir teu trabalho valorizado. Nós nos identificamos com o pessoal da Krisiun, por que eles tiveram muitas dificuldades no início de carreira e olha aonde eles estão hoje em dia. Tem reconhecimento mundial. E a gente passou muita dificuldade no início ,ainda passamos tanto que estamso na luta para lançar nossos trabalhos. Esse tipo de coisa é que te faz ir me frente. Conheci também o pessoal da Korzus, eles ouviram todo nosso CD e elogiaram e também se surpreenderam em me conhecer...  Até o Pompeu brincou comigo, de novo a história do meu muque, ou da falta dele.... pediu para eu mostrar (risos).

Rocksblog:
E qual a sua opinião sobre o ECAD querer cobrar o uso de embeb dos blogs ?
Juliana Novo:
Isso eu não fiquei sabendo. A internet ajuda muito as bandas independentes e até as não-independentes, famosas diga-se de passagem. Tem muita gente que não tem condições de ficar comprando tudo que é CD, DVD, fora que tem também muito material importado, cheio de impostos. Eles querem é lucrar, só pensam nisso...(risos) Isso é uma vergonha. Tudo bem que algumas gravadoras foram prejudicadas pelos freedownloads, mas os tempos mudam. As bandas tem que se adaptar às mudanças, pensar em outras formas de lucrar. Fazer tours, vender camisetas, o caminho é por aí.  O criador do megaupload ajudou tanta gente, coitado do cara foi usado como válvula de escape. O que eles querem? Acabar com tudo?

Rocksblog:
No final de 2011 teve uma polêmica gigantesca na internet, sem querer falar, mas já falando: O que você  achou do desabafo do Edu Falaschi?
Juliana Novo:
Minha opinião é quase que unânime a todo mundo.  Ele não precisava ter falado da maneira que falou. Tudo bem, claro que temos problema, que tem  shows que os fãs não comparecem mesmo. O pessoal prefere gastar em bebida do que ir num show, isso acontece às vezes. O negócio é atrair o povo aos shows, usar  criatividade.

Rocksblog:
Festivais, vocês se inscreveram em algum recentemente?
Juliana Novo:
Nos escrevemos para o Metal Battle Brasil 2012 pela Crucifixion BR, mas infelizmente, no primeiro ano que nos inscrevemos o evento é cancelado. Esse ano o Brasil não participará soube disso recentemente, ,mas ano que vem estamos dentro, foi problema de verba e tal para as bandas, então não deixa de ser positiva essa iniciativa da Roadie Crew. Falando em festival achei legal a idéia do Metal Open Air, que esse ano vai ser em São Luis [Maranhão],  a idéia dele ser itinerante, tomara que se concretize isso, privilegiando as bandas locais, é uma ótima iniciativa.

Rocksblog:
Músicas Autorais x Covers?
Juliana Novo:
Eu acho legal cantar/ tocar cover mesclando com as autorais num show. Fazer releituras, colocar tua personalidade nas músicas já consagradas, anima o pessoal que está  assistindo o show. Não acho nada de pejorativo nisso.


Rocksblog:
Você  já  teve contato com Tarja Turunen, nos conte como e quando foi isso?
Juliana Novo:
Sim. Meu encontro com a Tarja foi em 2008, um dia antes do show que ela fez aqui em Porto Alegre no Opinião, numa sessão de autógrafos da Loja Multisom no Shopping Iguatemi. Ela foi muito acessível e gentil comigo. Eu me apresentei para ela como cantora, e ela me desejou sorte. Um amigo meu alemão entregou para ela um pendrive com algumas músicas minhas quando ela esteve em Munique e eu comentei isso com ela e disse que adoraria abrir um show dela e agora isso está prestes a acontecer...é um sonho. Sou fã de Tarja Turunen há muito tempo, estou me sentindo plenamente realizada. As vendas dos ingressos já estão no segundo lote, estou com a expectativa que lote o Bar Opinião. Tenho um amigo de Salvador que ficou tão empolgado com o fato de abrirmos o show da Tarja que está pensando em vir pra cá assistir.
Na verdade depois de ouvir a vocalista  que decidi cantar profissionalmente. Tipo, é isso que quero fazer. Outro sonho meu seria poder cantar para ela...quem sabe? Depois de abrir um show dela que há algum tempo atrás era só sonho e agora faltam poucos dias para isso acontecer...Tudo é possível.

Rocksblog: Qual será o repertório da Noctis Notus para o show do dia 04/04?
Juliana Novo: No repertório a banda executará músicas autorais, uma música da banda Dremora,  e dois covers  um do Epica e  um do After Forever. Inclusive o tecladista convidado que vem de São Paulo exclusivamente para o show vai fazer uns arranjos novos para as músicas da Noctis que não tinha tecladista, então vai ficar bem diferente, vai ficar muito legal. Aguardem!!

Rocksblog: Obrigada Juliana pela entrevista. Por poder conhecer o teu lado profissional e um pouco do pessoal. E espero poder contar logo com novas matérias tanto sobre a Noctis Notus , quanto da Crucifixion BR. Foi um prazer fazer essa matéria!! Até o show!! Sucesso!!


Links relacionados:
www.noctisnotus.com
www.facebook.com/noctisnotus
www.youtube.com/jdarkmoon
www.myspace.com/crucifixionbr
www.myspace.com/juliananovo/music
www.myspace.com/dremoraband/music

www.last.fm/music/lamented+despondency

Agradecimentos especiais à Izabella Balconi, Julia Bazanella e Sonia Butelli pelo apoio lojístico para a realização dessa matéria.


Tarja Turunen -  What Lies Beneath - Final Tour 2012



Serviço:
Tarja Turunen -  What Lies Beneath - Final Tour 2012
Abertura da Casa - 20h
Banda de Abertura: Noctis Notus (21h)
Show Tarja Turunen (22 h)
Local: Opinião Bar
End: Rua José do Patrocínio, 834- Cidade Baixa- Porto Alegre
Data: 04/04 (Quarta-feira)
Ingressos:
1º lote R$80 [Esgotado]
2º lote R$100 [Esgotado]
3º lote R$120
4º lote R$140
Pontos de venda:
Loja Zeppelin - Galeria Luza -  Rua Marechal Floriano 185 loja 209
Loja A Place - Centro Shopping - Rua Voluntários da Pátria 294, loja 150
Multisom - Rua dos Andradas, 1001
Multisom - Shopping Iguatemi
Multisom - Praia de Belas Shopping
Online - www.ticketbrasil.com.br www.opiniaoingressos.com.br
Classificação: 16 anos


quinta-feira, 21 de março de 2013

Attick Demons: banda portuguesa é entrevistada pelo Rocksblog



Perplexidade é o que se sente quando se ouve pela primeira vez a banda Attick Demons.  
A semelhança  do timbre de voz do vocalista da banda portuguesa, Artur Almeida,  com a voz de Bruce Dickinson,  frontman da banda inglesa  Iron maiden, é inacreditável.  É óbvio que o destaque da banda não se reduz apenas a essa particularidade.  Porém  devo advertir a todos que a simples audição da mesma vicia. A Sonoridade da banda nos remete a  década de 80, época do auge do heavy metal tradicional, tão raro hoje em dia. Aquele som que costumávamos ouvir na juventude e que fazía nossa imaginação aflorar e fazia imaginar-nos num palco headbangeando. Isso é Attick Demons, uma banda de heavy metal tradicional criada em 1996 por Luiz Figueira, Gonçalo Pais  e Nuno Martins.

O Rocksblog representado por sua mais nova colaboradora, Letícia Miranda, entrevistou  a banda Attick Demons, mais precisamente Artur Almeida e Luiz Figueira  na cidade de Sintra em Portugal.  Algumas perguntas foram enviadas por integrantes do grupo do Faceboock da Rádio Metal Friends.

A banda que atualmente é formada por Artur Almeida (Vocais), Luis Figueira, Hugo Monteiro e Nuno Martins (Guitarras), João Clemente (Baixo) e  Gonçalo Pais ( Bateria) já se apresentou por toda Europa.
Para quem pensava que Portugal é exclusivamente a terra do fado e do pastel de nata  afirmo que além de ter uma gastronomia rica e paisagens fabulosas, o país também possui  excelentes bandas de Metal.
Agora nos resta esperar que brevemente aportem em terras brasileiras.



Rocksblog: Primeiramente, gostaria de dizer que é um privilégio poder realizar essa entrevista e gostaria de agradecer imensamente a disponibilidade de vocês em atender ao Rocksblog.
Como surgiu Attick Demons?

Luis – Os Attick Demons surgiram de uma forma descomprometida.  O Gonçalo Pais, o Nuno Martins e o Miguel Angelo (primeiro baixista da banda) se reuniram num sótão abandonado na Avenida da Liberdade (Baixa de Lisboa). Depois chegou o Hugo “Bostinha” para ocupar o lugar de vocalista. As coisas foram ficando mais sérias e eles começaram a procurar  outro guitarrista para completar a formação. Eu e o Gonçalo tinhamos um amigo comum que me falou que a banda  andava em busca de um guitarrista e que a principal influência deles era o Iron Maiden. Na época eu tinha uma banda de punk rock, mas o que eu curtia mesmo era a onda da NWOBHM… E o resto é historia. [Risos].


Rocksblog:  Como vocês reagem quando vocês são comparados com o Iron Maiden?

Artur - A princípio reagíamos mal, mas depois fomos nos habituando. [Risos].
Luis - Sabe, o Artur até tentou mudar o seu timbre vocal quando gravamos o EP em 2000 para não ficar parecido com o Bruce, mas ficou muito estranho. A voz do Artur é assim mesmo, ele não força nada.
Artur - Até porque a minha banda favorita desde muito novo é o AC/DC. [Risos]
Luis - Sim, a princípio nós não gostávamos nada dessas comparações, mas depois até ficamos muito orgulhosos por sermos comparados com a nossa banda favorita. Se nos comparassem ao Korn ou ao Limp Bizkit é que eu ficaria muito preocupado. [Risos]


Rocksblog:  Já teve  alguma situação onde vocês chegaram a serem ofendidos por parte dos fãs?

Luis - Não, nunca… pelo contrário, sempre nos deram parabéns pelo tipo de som que fazemos.



Rocksblog: Tem alguma banda brasileira em especial que vocês gostariam de dividir um palco? O que vocês esperam do público brasileiro?

Luis- Sim, gostaríamos muito de tocar com o Angra. Conheci o Rafael Bittencourt aqui em Lisboa e falamos muito sobre música. Ele é um cara muito bacana. Todos nós da banda gostamos muito do Angra. Sobre o público brasileiro sei que é um dos melhores públicos do mundo, com fãs bem calorosos. Esperamos um dia ter o prazer de tocar no Brasil.
 

Rocksblog: Qual o maior defeito e a maior qualidade do público português  em comparação ao do público estrangeiro?

Luis - É um pouco diferente. Aqui em Portugal você tem que provar que vale o triplo para que o respeitem e lhe dêem credibilidade. Basta chegar aqui uma banda em que os músicos cantem em inglês para serem automaticamente melhores do que qualquer banda portuguesa. Nós tivemos que assinar com uma editora alemã para sermos reconhecidos aqui. Infelizmente não é só aqui que isso acontece. Tenho um amigo brasileiro que teve que mudar o seu nome para “Bill Hudson” para ser reconhecido como um grande músico no seu próprio país.


Atlantis - álbum debut da banda que contou com a participação de Paul Di'Anno

(Carlito Camacho - Metal Friends): Artur, você fica constrangido quando as pessoas o chamam de “ filho do Bruce”?

Artur - Quem me dera ser filho do Bruce…. [Risos] Não fico constrangido, sem problema.


(José Antônio Alves - Metal Friends) : O produtor Jack Endino deu declarações polêmicas a respeito de bandas brasileiras, dizendo que fica 'perplexo por elas cantarem em inglês'. Sendo o Attick Demons uma banda portuguesa que canta em inglês, a banda já sofreu algum preconceito por eventual sotaque nas letras? Gostaria que a banda explicasse o motivo da escolha do inglês como idioma nas letras.

Luis - Esse cara produziu o Soundgarden, como pode ser tão ignorante???? Essa foi uma declaração muito infeliz, pois ele não tem conhecimento da realidade de uma banda de um país que não tenha o inglês como língua mãe. É muito importante as bandas cantarem em inglês se querem ver o seu trabalho universalizado e se querem que as pessoas entendam o que estão dizendo. É como o Rammstein, na minha opinião. Tem um bom som, mas como cantam em alemão eu não faço ideia do que estão cantanto… até podiam cantar o “Malhão malhão” (música tradicional portuguesa muito antiga) que para mim seria a mesma coisa.


Rocksblog: Quais as maiores influências da banda? Alguma influência de bandas portuguesas de Heavy Metal? Se sim, indique algumas até para conhecimento dos leitores do Rocksblog.

Luis - De influências além do Iron Maiden, temos o Manowar, Helloween, AC/DC,entre outras. De bandas portuguesas temos como grande influência o Tarantula, que nos ensinaram muito, tanto a nível musical como a nível pessoal. Obviamente que também aprendemos muito com outras bandas que fazem  coisas de forma errada  e acredite, que os erros podem se tornar bons exemplos também, pelo menos tentamos não cometer os mesmos erros [Risos].


Rocksblog: Vocês possuem algum projeto paralelo?

Artur - Não, só temos o Attick Demons, apesar de fazer algumas participações esporádicas no Gargula, Mindfeeder, entre outros.


Rocksblog: Previsões  para shows  no Brasil?

Luis - Seria muito bom tocar no Brasil, no entanto ainda não houve convites sérios. Talvez com o segundo álbum nós tenhamos uma distribuição melhor e consigamos ir ao Brasil e depois ao Japão, pois temos recebido muitas mensagens de fãs pedindo que façamos uma tour nesses países.


(Alessandro Lopes - Metal Friends): Os fãs brasileiros estão ansiosos por um segundo full-length da banda. Já existe uma data prevista para o seu lançamento?

Luis - Estamos neste momento em fase de composição de novas músicas. Na verdade já temos seis músicas prontas.  Pretendemos começar a gravar o novo álbum no começo de 2014. Posso dizer que algumas músicas estarão um pouco diferentes. Umas com mais peso, outras com menos, mas continuamos tocando Heavy Metal Clássico. Como rolou o lance com o Paul Di´Anno nós tínhamos uma parte da música “Atlantis” que gostaríamos de experimentar  com outro tipo de voz diferente da voz do Artur.  Então enviei um email ao Paul explicando que éramos uma banda portuguesa independente, que estávamos gravando nosso primeiro álbum. E como éramos fãs do Iron Maiden há muito tempo, seria muito especial e uma honra tê-lo como convidado especial nessa faixa. Mandei o link do Myspace com algumas músicas e a biografia da banda. Passado apenas 15 minutos recebi a resposta do Paul, dizendo que tinha curtido a banda e que podíamos contar com ele, mas que teria que falar com o manager dele. O manager nos pediu 250 libras para o Paul gravar conosco. Nós fizemos as contas e chegamos a conclusão que, dividindo as 250 libras pelos seis elementos da banda ficava um preço acessível para ter um vocalista mítico como ele em  nosso álbum. Passado alguns meses, o manager perguntou-me se ainda me lembrava das 250 libras que tinhamos que pagar. E eu disse: "Claro que sim, quando podemos fazer o pagamento?”…. foi quando ele me respondeu: "- É só para te dizer para esquecer isso, pois o Paul não quer receber nada para gravar com vocês. Resultado, o Paul veio aqui para  Lisboa gravar conosco e ainda fizemos um concerto especial onde o Paul cantou 5 músicas do Iron Maiden com a Attick Demons. Ele adorou o fim de semana que passou aqui  conosco e prometeu voltar. Foi uma feliz surpresa, assim como foi com o Ross The Boss, também gente muito boa.


Links Relacionados:
http://www.attickdemons.com/site/
http://www.youtube.com/attickdemons
http://www.facebook.com/attickdemonsofficial
http://www.myspace.com/attickdemonsofficial
http://www.reverbnation.com/attickdemons
http://twitter.com/attickdemons






Entrevista: Letícia Miranda
Edição/ Versão: Karen Waleria

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