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terça-feira, 17 de julho de 2018

Velhas Virgens: ingressos no segundo lote para o show em POA

Crédito:Raony Corrêa

Após três anos a banda Velhas Virgens retorna à Porto Alegre com seu rock and roll escrachado e apimentado. 
Estão no segundo lote os ingressos para o show que a banda Velhas Virgens faz em Porto Alegre no dia 11 de agosto, às 20h, no Opinião (José do Patrocínio, 834). 

A apresentação faz parte da turnê de lançamento do DVD Velhas Virgens 30 anos. 
Para garantir seu ingresso antecipado, basta clicar aqui


Serviço:
Local: Opinião 
End: Rua José do Patrocínio, 834
Classificação etária:14 anos
Data: dia 11 de agosto (sábado) às 20h
Cronograma:
19h — abertura da casa
20h — Velhas Virgens
Ingressos:
2º lote
Inteira — R$ 80
Promocional — R$ 65*
Meia — R$ 40**
3º lote
Inteira — R$ 90
Promocional — R$ 75*
Meia — R$ 45 **

*Promocional — limitados e válidos somente com a entrega de 1kg de alimento não-perecível na entrada do show.

**Meia-entrada — destinado a estudantes. São válidas somente as seguintes carteiras de identificação estudantil: ANPG, UNE, UBE’s, DCE’s e demais especificadas na LEI FEDERAL Nº 12.933. Não será aceita NENHUMA outra forma de identificação que não as oficializadas na lei.

Pontos de venda:
Online (em até 10x no cartão)
http://www.blueticket.com.br/22272/Velhas-Virgens
Lojas (somente em dinheiro)

Sem Taxa de Conveniência: 
Multisom – Bourbon Wallig, 2º piso. Fone: (51) 3329-6692.

Com Taxa de Conveniência (R$ 5,00):
Multisom — Rua dos Andradas, 1001. Fone: (51) 3931-5381.
Multisom — Bourbon Ipiranga, 1º piso. Fone: (51) 3315-8577.
Multisom — Shopping Praia de Belas, 3º piso. Fone: (51) 3931-5300.
Multisom — Shopping Iguatemi, 1º piso. Fone: (51) 3328-8448.
Multisom — Shopping Total, 1º piso. Fone: (51) 39315240.
Multisom — Barra Shopping Sul, térreo. Fone: (51) 3931-5223.
Multisom — Bourbon Novo Hamburgo. Fone: (51) 3594-1046.
Multisom — Shopping Canoas. Fone (51) 3941-6211.
Multisom — São Leopoldo Shopping Bourbon, 2º piso. Fone: (51) 3589-3006.
Multisom — Parking Shopping Canoas, 1º piso. Fone: (51) 3477-5187.

=> A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e pontos de venda oficiais.
=> Será expressamente proibida a entrada de câmeras fotográficas profissionais e semiprofissionais, bem como filmadoras de qualquer tipo.

A banda Velhas Virgens comemora 30 anos de carreira ainda com pegada eletrizante. O grupo paulista é considerado ícone indiscutível do rock nacional independente. E, para comemorar sua trajetória de três décadas, lançou o DVD Velhas Virgens 30 anos — mesmo nome da atual turnê. Mais informações aqui.

Outros eventos Abstratti Produtora:

Enviado por Homero Pivotto Jr
Assessor de Imprensa 
Abstratti Produtora 

Velhas Virgens: sorteio de ingresso para o show em Porto Alegre (Participe)

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Velhas Virgens: promoção para o show em POA

Após três anos a banda Velhas Virgens retorna à Porto Alegre com seu rock and roll escrachado e apimentado na turnê de lançamento do DVD “Velhas Virgens 30 anos”. O show acontece no sábado, dia 11 de agosto, 20h, no Opinião.

O Rocksblog em parceria com a Abstratti Produtora irá sortear 01 ingresso para o show que será realizado na capital gaúcha. 
Compartilhe em modo público o banner acima junto a hastag #VVemPOA.
O sorteio será realizado no dia 08 de agosto e o resultado será divulgado nas mídias do Rocksblog.


Velhas Virgens comemora 30 anos de carreira e com pegada eletrizante, banda paulista é ícone indiscutível no rock nacional independente. Para comemorar os seus 30 anos de carreira, a banda nascida nos anos 80, está com novo DVD “Velhas Virgens 30 anos”, que também dá o nome à nova turnê do grupo. Nesta trajetória musical, a banda carrega na bagagem mais de dois mil shows realizados por todo o Brasil, tornando-se o grupo nacional com mais tempo de sucesso independente, segundo apontamento do livro de recordes brasileiro, RankBrasil. Para compor este DVD, a banda conta com clássicos como “Toda Puta Mora Longe”, “Beijos do Corpo” e “Abre Essas Pernas pra Mim”, além da participação especial de Digão (Raimundos) e Benito di Paula. As Velhas Virgens têm muita história para contar e para cantar. São 30 anos de uma longa e tortuosa estrada que rendeu 15 CDs, cinco DVDs, dois livros, uma gravadora, um bar e algumas cervejas artesanais. Os números são surpreendentes para uma banda independente:
Mais de 600 mil seguidores nas mídias sociais, música no youtube com 2,5 milhões de acessos, mais de dois mil shows e quatro rótulos de cerveja com a marca da banda e receita própria com venda em todo país.

Mais informações sobre o show, acesse:

sábado, 14 de abril de 2018

Velhas Virgens: celebrando 30 anos e lançamento de DVD em POA

Há quem diga que o rock’n’roll não deve se levar a sério demais. E isso a banda Velhas Virgens sabe fazer como poucos, sendo o escracho uma das marcas registradas dos paulistas. O conjunto volta a Porto Alegre depois de três anos para animar uma noite com sons picantes e performance irreverente.

O show, que faz parte da turnê de lançamento do DVD Velhas Virgens 30 anos, ocorre em 11 de agosto, sábado, no Opinião (José do Patrocínio, 834).


A banda Velhas Virgens comemora 30 anos de carreira ainda com pegada eletrizante. O grupo paulista é considerado ícone indiscutível do rock nacional independente. E, para comemorar sua trajetória de três décadas, lançou o DVD Velhas Virgens 30 anos — mesmo nome da atual turnê.

Na estrada desde os anos 1980, o grupo carrega na bagagem mais de dois mil shows por todo o Brasil, tornando-se o nome nacional com mais tempo de sucesso independente segundo o livro de recordes brasileiro RankBrasil.

Para compor o mais recente trabalho audiovisual, o debochado conjunto incluiu clássicos como "Toda Puta Mora Longe", "Beijos do Corpo" e "Abre Essas Pernas pra Mim". O registro tem ainda a participação especial de Digão (Raimundos) e Benito di Paula.

A Velhas Virgens tem muita história para contar e para cantar. Afinal, são 30 anos de uma longa e tortuosa jornada que rendeu 15 CDs, cinco DVDs, dois livros, uma gravadora, um bar e algumas cervejas artesanais.

Os números são surpreendentes para uma banda que nunca caminhou pelo mainstream:

— Mais de 600 mil seguidores nas mídias sociais;
— Música no youtube com 2,5 milhões de acessos;
— Mais de dois mil shows;
— Quatro rótulos de cerveja com a marca da banda e receita própria com venda em todo país.

Serviço:
Data: 11 de agosto (Sábado)
Cronograma
19h — abertura da casa
20h — VELHAS VIRGENS
Ingressos
1º lote
Inteira — R$ 68
Promocional — R$ 55*
Meia — R$ 34**
2º lote
Inteira — R$ 80
Promocional — R$ 65*
Meia — R$ 40**
3º lote
Inteira — R$ 90
Promocional — R$ 75*
Meia — R$ 45 **
Classificação etária:
14 anos

*Promocional — limitados e válidos somente com a entrega de 1kg de alimento não-perecível na entrada do show.
**Meia-entrada — destinado a estudantes. São válidas somente as seguintes carteiras de identificação estudantil: ANPG, UNE, UBE’s, DCE’s e demais especificadas na LEI FEDERAL Nº 12.933. Não será aceita NENHUMA outra forma de identificação que não as oficializadas na lei.

Pontos de venda:
Online (em até 10x no cartão)
www.blueticket.com.br
Lojas (somente em dinheiro)

Sem Taxa de Conveniência: 
Youcom – Bourbon Wallig, 3º piso Fone: (51) 2118-1186.

Com Taxa de conveniência (R$ 5,00):
Multisom — Rua dos Andradas, 1001 Fone: (51) 3931-5381.
Youcom — São Leopoldo Shopping Bourbon
Youcom — Bourbon Ipiranga, 1º piso Fone: (51) 3204-5210.
Youcom — Shopping Praia de Belas, 3º piso Fone: (51) 3206-5530.
Youcom — Shopping Iguatemi
Youcom — Shopping Total Fone: (51) 3206-5452.(
Youcom — Barra Shopping, térreo Fone: (51) 3206-5423.
Youcom — Shopping Canoas Fone (51) 3415-5100.
Youcom — Park Shopping Canoas

=> A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e pontos de venda oficiais.
=> Será expressamente proibida a entrada de câmeras fotográficas profissionais e semiprofissionais, bem como filmadoras de qualquer tipo.


Informações
Abstratti Produtora
(51) 3026-3602



Outros eventos Abstratti Produtora:

sábado, 30 de junho de 2012

Velhas Virgens: dia 23/08 em Poa


"De volta a Porto Alegre e ao Opinião que nos acolheu tão bem pra gravação dos 25 anos de Velhas Virgens. Vamos nós de novo com a apresentação etílico-musical mais despudorada do rock!" Velhas Virgens




Serviço:
Velhas Virgens
Banda convidada: Tia Sila (Canela/RS)
Data: 23 de Agosto de 2012 [quinta-feira]
Local: Opinião Bar
Endereço: Rua José do Patrocinio, 834 - Cidade Baixa - Porto Alegre- RS
Horário: 22h
Ingressos:
1° Lote - R$ 20,00 [ESGOTADO]
2° Lote - R$ 30,00
Na hora (local) - R$ 40,00
Ponto de Vendas:
Zeppelin - Rua Marechal Floriano, 185 - loja 209. Galeria luza - Centro - Fone: (51) 3224.0668)
APlace - Av. Voluntários da Pátria, 294 - loja: 150 - Centro - Fone: (51) 3213.8150)
Lojas Multisom - Rua: Andradas 1001 - Centro, Shopping Iguatemi, Barrashoppingsul e Praia de Belas. Short Fuse - Galeria Malcon - Rua dos Andradas,1560 - loja: 6B - Centro - Fone (51) 3062.3552 Shopping Total - Av. Cristovão Colombo, n. 545 - loja: 2052 - 2° andar - Bairro Floresta - Fone (51) 3018.7552.
Vendas On Line: www.opiniãoingressos.com.br
Produção: Pisca Produtora e Opinião Produtora
Apoio: Tkts do Brasil, Woodoo Oficina Web, Alexandre Bilo Machado Advocacia

Fonte: Velhas Virgens 

Evento no Facebook


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segunda-feira, 9 de julho de 2018

As velhas continuam a provocar — Entrevista com Paulão (Velhas Virgens)


Por Homero Pivotto Jr. - Abstratti Produtora

Crédito: Raony Correra

Bom comportamento nunca foi o forte da Velhas Virgens. Aliás, a banda construiu toda sua reputação — de maneira independente, ressalte-se — em cima de uma postura debochada e confrontadora. E segue assim atualmente, do alto de suas mais de três décadas na boemia musical, embalada por um rock simples e sincero. Se você aprova ou não é outro papo, mas o grupo continua autêntico e disposto a seguir com sua saga provocativa, sem medo dos julgamentos que possa receber em tempos nos quais a linha entre ironia e preconceito é cada vez mais tênue.
O grupo paulista tem show marcado em Porto Alegre para 11 de agosto, sábado, no Opinião (José do Patrocínio, 834), quando celebra o lançamento do DVD comemorativo aos 30 anos. Aproveitando a oportunidade, trocamos ideia com o vocalista Paulo ‘Paulão’ Carvalho, que não perdeu a verve polêmica mesmo com a chegada dos 50 anos. Entre os assuntos abordados na entrevista, estão a suposta aposentadoria, a era do politicamente correto, a projeção da Velhas Virgens e como música e cerveja podem mudar a vida de alguém.




Boa parte da banda não cozinha mais na primeira fervura, como diz o ditado. Até porque, já são mais de 30 anos na estrada. Mesmo assim, dizem que vocês ainda tomam mais cerveja do que remédios (risos), procede?
Paulo ‘Paulão’ Carvalho — Graças a Deus gastamos mais dinheiro no bar do que na farmácia, sim! A gente sempre gostou da bebedeira e da boemia, e isso está impresso nas canções. Não somos a maior nem a melhor banda do mundo. Apenas uma banda que faz o que gosta e consome esse universo boêmio até a última gota.
A que atribuem essa longevidade como artistas?
Paulão — Dinheiro não é. Acho que tá mais para ser como um grupo de adolescentes viajando juntos. Amizade. A adolescência já passou faz tempo, mas seguimos nos divertindo e fazendo festa com fãs pelo Brasil inteiro. A gente faz o que gosta. E isso não é pouco!
Qual foi o momento em que perceberam a música como um trampo? Uma atividade que, além de divertida, coloca comida na mesa?
Paulão — Os anos 80 transformaram o rock brasileiro em algo rentável. A gente nunca tocou no rádio e não temos costas quentes. Não somos filhos de políticos, empresários ou parentes de artistas. A gente seduz pela sinceridade e pela batalha. Descobrimos que cair na estrada gera um público que permite um ganho razoável. Fomos criando produtos pensando nesses fãs, e isso aumentou a proximidade com eles e a grana. Mas todo mundo (ou quase todo mundo) tem trabalhos paralelos para sobreviver. A gente se vira e se diverte tocando rock num país que tem pelo menos seis ou sete gêneros musicais mais populares do que o rock. Não é mole, não.
 A Velhas Virgens sempre se manteve por conta própria, de maneira independente. Inclusive, parece que a banda faz questão de destacar isso — registre-se que, de fato, é algo louvável. Essa opção foi intencional ou uma necessidade que rolou? Por quê?
Paulão — A gente ficou independente porque ninguém nos quis. Aí, a saída foi viabilizar os próprios discos, shows e criar um canal de contato com os fãs. Abrimos nosso próprio selo. A internet ajudou muito nisso. Lançamos o primeiro disco independente. Fizemos o segundo pela Velas, uma gravadora independente. Em 1998, fizemos um terceiro disco e ninguém se interessou. Lançamos nós mesmos e fomos descobrindo que não precisávamos do sistema nos bancando. E seguimos assim faz 32 anos. Não é fácil, mas ninguém se mete no nosso som. A gente faz música para o povo nos shows. O resto que se foda.
Ainda no mesmo tema: a banda já foi sondada por alguma grande gravadora? Por que não rolou? O deboche na postura e nas letras atrapalhou de alguma maneira?

Paulão — Não, nunca fomos sondados de fato. Já disseram que se nosso som fosse mais pra “Claudinho e Buchecha” seria mais fácil. O falecido Carlos Eduardo Miranda, meu amigo, quando comandava o selo Banguela (criado por integrantes dos Titãs), nos disse que a gente era muito difícil de manipular. Considerei isso como um elogio. A gente escreve letras explícitas, mas com alguma classe — coisa que falta ao funk carioca hoje em dia. Raul Seixas disse: “é preciso cultura para cuspir na estrutura”. O problema é que se um funkeiro fala “buceta” é cultura. Se a gente fala é putaria. Quer saber: seguimos em frente ouvindo apenas nossa própria consciência.

Falando nisso… Atualmente, nesses tempos mais sérios, já tiveram algum tipo de encrenca em razão do deboche característico da banda?
Paulão — Nosso rock não é rápido e nem sujo o suficiente para confundir as palavras. Logo, todos entendem perfeitamente o que estamos dizendo. Aí, claro, tem os puritanos que, junto com a família, assistem à novela das nove, mas nos acusam de safadezas mil. Tem as falsas feministas que querem nos imputar o rótulo de machistas, quando em nossas músicas escancaramos com sinceridade a natureza masculina e como ela funciona. Elas sabem que o que dizemos se passa na cabeça dos namorados, pais, filhos e maridos delas. Sabem que a gente está falando a verdade, revelando como funciona a natureza masculina e contrapondo-a à feminina. A gente prega a liberdade, igualdade e fraternidade entre ébrios. Somos meio malditos. E isso é até um mote, um slogan que nos manda pra frente.
A banda já é estabelecida. Contudo, no cenário atual, acreditam que um grupo com postura tão provocadora conseguiria ganhar espaço?
Paulão — Com o advento do politicamente correto, o mundo tá cada vez mais chato e vigiado. Não se faz arte, nem um roquinho chinfrim como o nosso, sem liberdade. Mas se você quer se expressar artisticamente não pode pensar nos outros, querer tapinha nas costas. Não se faz arte com democracia ou gentileza. Arte se faz com inteligência e atitude. E pau duro!
Fora a música, a Velhas Virgens diversificou as atividades: tem bar, cerveja, quadrinhos… De onde veio esse ímpeto empreendedor e como são escolhidos esses outros ramos de atuação que levam o nome da banda?
Paulão —  São desdobramentos naturais das coisas que a gente gosta. Bar e cerveja são nosso habitat. Quadrinhos é algo com que o Cavalo (guitarrista) está muito ligado, pois já foi roteirista tanto de histórias pornôs quanto da Disney. A gente vai se virando para se aproximar dos fãs e tentar ganhar uns trocos para pagar as contas nos bares.
O que mantém vocês pilhados a subir num palco e mandar brasa até os dias de hoje?
Paulão — A gente ama essa porra de rock porquinho, mal tocado, direto e sem frescuras. É muito divertido ver desavisados deixarem o queixo cair nos shows ao ouvirem frases que costumam falar no estádio de futebol e nos bares, mas que nunca escutaram num palco. Temos muito orgulho da nossa trajetória: meninos de classe média da zona norte paulistana tocando o terror de norte a sul neste país povoado de farsantes e corruptos. Nosso discurso está à frente do nosso tempo. Doses cavalares de ironia, humor e sinceridade pra chacoalhar a cabeça e o coração.
Você havia anunciado que se aposentaria. Como anda essa questão? E, caso venha a rolar, a banda deve seguir?
Paulão — Eu estava em crise, próximo dos 50 anos. Não enxergava futuro e não estava me divertindo. Queria ficar em casa e curtir minha filha pequena. Até tentei, mas não consegui ficar longe da estrada e do rock. A crise dos 50 é barra.  Você pensa: “porra, já vivi muito mais do que vou viver. O que faço com os sonhos que não realizei e, provavelmente, não realizarei?” Ainda não sei a resposta, mas passei a curtir a correria, as noites mal dormidas, a distância da família, as ressacas e tudo que cerca uma banda de rock. Passei a curtir isso sem grandes expectativas. Tem show? Ótimo, vamos botar pra fuder! É o momento de um novo CD? Lindo, vamos fazer do jeito que a gente quer e nos divertir. Eu não vou parar! Vou seguir fazendo parte da maior banda independente do Brasil, sendo indigesto, desagradável e divertido. Amo o rock’n’roll! Eu era um adolescente tímido e derrotado. A cerveja e o rock salvaram minha vida. Vamos assim, sem grandes expectativas, consumindo a cerveja que está na mesa… De preferência artesanal.





quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Matanza Fest: neste sábado em Porto Alegre



MatanzaVelhas Virgens

Pela
vez juntos em Porto Alegre

 

Shows:
Matanza (1h30)
Velhas Virgens (23h30)
Distraught (22h45)
Peixes Voadores (22h)

 
DJ: Maicon Leite

Data: 07 de Dezembro (Sábado)
Local: Pepsi on Stage
Endereço: Av. Severo Dullius, 1995 - Porto Alegre (RS)
Abertura das portas: 21h

Ingressos:
1° lote – R$ 40,00
[Esgotado] 
2° Lote - R$ 50,00 [Esgotado] 
3° Lote - R$ 60,00
Na hora (local) – a definir

Mezanino:
1° lote – R$ 60,00
[Esgotado]
2° Lote - R$ 70,00 [Esgotado] 
3° Lote - R$ 80,00
Na hora (local) – a definir


Vendas Online: www.opiniaoingressos.com.br
 

Pontos de venda:
Multisom - (Shopping Iguatemi, Praia de Belas, Barrashoppingsul, Moinhos, Total, Bourbon Ipiranga, Bourbon Wallig e Andradas, 1001)
Multisom “Grande Poa” - (Shopping Canoas, Bourbon Novo Hamburgo e Bourbon São Leopoldo)
A Place (Voluntários da Pátria, 294 - loja 150 - Centro) Fone: (51) 3213-8150
Zeppelin (Marechal Floriano, 185 - loja 209- Galeria luza - Centro) Fone: (51) 3224-0668

Página oficial do evento no facebook

Produção: Pisca Produtora e Opinião Produtora.
Informações: pisca@pisca.com.br - www.pisca.com.br - (51) 9919.9044



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Novos Velhos:making of com Paulão das Velhas Virgens


Conheci  os Novos Velhos em setembro desse ano e me apaixonei instantâneamente pelo som desses guris lá de Santa Catarina.
Veja  aqui o post que escrevi na época sobre essa banda que na pura simplicidade de seu rock sincero vem conquistando cada vez mais fãs pelo Brasil .
Hoje me deparo na net com esse vídeo do making of da música Apenas um vira lata com a participação do Paulão das Velhas Virgens...Não poderia deixar de compartilhar com vocês.
Para ouvir mais músicas conheça o myspace da banda.
Advertência:
Novos Velhos causa dependência sonora...:)


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Don Jamieson, That Metal Show: no Wikimetal #96


Essa semana o Wikimetal preparou algo especial: Um episódio inteiramente dedicado ao humor. E quem melhor do que Don Jamieson, do That Metal Show, para contar suas histórias?
Realmente um episódio incrível, um papo sensacional com um dos grandes defensores do Heavy Metal na TV.
Depois do episódio histórico com Eddie Trunk, Don Jamieson é mais uma lenda do jornalismo do Metal que conversa com o Wikimetal. Apresentador, comediante e escritor, Don Jamieson falou sobre o That Metal Show, momentos históricos da sua carreira e ainda pediu sons incríveis!



Ainda na mesma temática de humor, a banda do “Orgulho Nacional” não poderia ser outra: O histórico ‘Velhas Virgens’.

E para complementar este episódio com o lendário Don Jamieson, uma promoção para combinar. Vamos premiar com um CD do Exhort, o WikiBrother que mandar para info@wikimetal.com.br a melhor piada !!!

Neste episódio: Beatallica, Tenacious D, Accept, Velhas Virgens e Motörhead.
Promoções: CD do Exhort, 100 Mil WikiBrothers, Mascote do Toyshop e Headphone HD280 da Sennheiser


Enviado por Wikimetal


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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Pleiades : vocês vão ouvir falar muito desses mineiros


Quando eles se apresentaram pela primeira vez perante o público, no Bar Catita, em Belo Horizonte, em 2006, o integrante mais velho na época, o baterista André Bastos, tinha 16 anos; a vocalista Cynthia Mara 13, o (então) baixista Marcos Garcia 12 e o guitarrista André Mendonça, apenas 10. 
O gênero escolhido pela trupe, o rock pesado, contrastava com a ingenuidade de seus rostos. Não tinham os corpos tatuados, não usavam piercings chocantes, não vestiam preto e nem portavam grossas e agressivas pulseiras de metal nos braços ou nas pernas. 
A platéia reagia com um misto de frieza e curiosidade, como a se perguntar: 
O que esses pirralhos estão fazendo aqui? Não deviam estar tomando o leitinho para dormir? Mas isso só até a terceira música, tempo suficiente para detonar a desconfiança do público e fazer todo mundo cair no rock and roll ao som de uma banda de “crianças”, as quais tocavam como se fossem velhos e conhecidos adultos.
A trajetória musical da Pleiades foi rápida e intensa. 

Pleiades no lançamento do CD em Belo Horizonte em julho de 2010

Depois de chamar a atenção pela precocidade de seus integrantes, o grupo começou a desembainhar o seu talento ao conquistar o nono lugar de um concurso promovido pela BBC de Londres para escolher a melhor banda jovem do planeta. 
Participaram 1.100 bandas de 34 países. 
“A Pleiades revela um som novo, cru, com uma estonteante fúria que é puramente cativante para os ouvintes. Com uma aura rápida, barulhenta guitarra, vocal enérgico e timbres encorpados e agressivos, o grupo demonstra uma mescla um tanto louca que está muito além dos músicos de suas idades e, definitivamente, muito, muito, muito além de sua vivência”, disse um dos jurados do concurso, VJ Bernie, da MTV Ásia. 
A mesma opinião foi compartilhada pela jornalista inglesa especializada em música, Miranda Sawyer. 
“A Pleiades é mais energia que todas as outras bandas juntas”, disse.
Também jurado do concurso, o músico brasileiro Sérgio Dias, fundador dos Mutantes, teceu o seguinte comentário sobre a banda: 
“Amei! Grande rock and roll cru, com teclado e baixo muito fortes”.

 Pleiades em Belo Horizonte em 2006 na abertura do Deep Purple

Daí em diante, a banda não parou mais. Foram shows e mais shows. De Lages, em Santa Catarina, a Palmas, no Tocantins. Tocaram para platéias distintas em Brasília e São Paulo. Abriram o show do Deep Purple no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte e do Nightwish, em Belo Horizonte e Vitória, no Espírito Santo. Foram mais de 150 apresentações em todo o país e de muita conversa nas escolas para compensar os dias faltosos. Afinal, todos estudam. “Nestes cinco anos, aprendemos muito. Viajamos por diversos lugares do Brasil e tocamos com ídolos que nunca havíamos imaginado conhecer. Ter dividido o palco com ícones da música nacional e internacional como Deep Purple, Sepultura, Paul Di’Anno, Steppenwolf, Nightwish, André Matos e Velhas Virgens, foi uma honra e prova de que contagiamos o público com o nosso som”, conta o baterista André Bastos.
Em maio de 2009, os jovens músicos decidiram diminuir significativamente o ritmo dos shows e se dedicaram a compor e trabalhar em músicas antigas para o primeiro CD. Um trabalho que levou seis meses até entrarem em estúdio no Rio de Janeiro, sob a batuta do produtor e vocalista do Revolution Renaissance, Gustavo Monsanto. 
"Queremos viver de música. Para isso, ter um disco gravado é fundamental. Dessa forma, é possível levar nossa música a milhares de pessoas em todo o mundo e a lugares onde somente com shows não seria possível”, comenta André Bastos, baterista.
O guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, foi quem teceu os primeiros comentários sobre a banda em parte da coluna que escreve semanalmente no Yahoo, para fazer alguns elogios para a banda. 
“Outra novidade vem de Belo Horizonte, mesma cidade onde nasceu o Sepultura, com os meninos Max, Igor, Paulo e Jairo, todos com menos de 17 anos. O mesmo acontece com o Pleiades, uma banda que iniciou a carreira muito cedo e agora começa a colher os frutos desse investimento. (...) Nós fizemos um show com eles no festival de rock em Varginha, Minas Gerais, e foi uma grande surpresa. Eles realmente sabem o que estão fazendo e têm um grande futuro.” 


Release : Pleiades

Pleiades – Mateus Olivello   André Bastos –  André Mendonça –   Cynthia Mara 

O Rocksblog  teve a honra de entrevistar Cynthia Mara,  a frontwoman  de apenas 18 anos, da banda mineira Pleiades. Com tão pouca idade ela já desponta como uma das melhores vocalistas do metal nacional.


Rocks: Como foi encarar o palco pela primeira vez? Você tinha só 13 anos se não me engano... Conte como foi em detalhes.
Cynthia: O frio na barriga é inevitável em qualquer show e até hoje eu não consigo controlar. A primeira vez que subi no palco não era como vocalista, mas como guitarrista principiante e também fazia backing vocals. Eu não tinha que ficar cara a cara com público, mas tinha que estar lá e fazer minha presença valer à pena. Eu até que tive sorte, pois era um festival de escola de música e no público havia avós, tios, mães, pais... Então, independentemente do que eu fizesse lá em cima, eles achariam lindo e diriam o quanto foi perfeito. No entanto, mesmo sabendo disso, acho que passei um bom tempo no banheiro tentando imaginar o que Axl Rose ou James Hetfield fariam numa situação como aquela (risos).

                    Primeira vez que Cynthia subiu em um palco

Rocks: Você já sofreu algum tipo de preconceito?
Cynthia: Preconceito por ser mulher? Acho que nunca senti isso de verdade. Aliás, muitas outras grandes mulheres neste cenário já provaram o quanto este preconceito é baboseira. Mas é claro que quando você é a única mulher e tem 18 anos em um ônibus com mais três outras bandas formadas por homens, é inevitável as piadinhas. Mas eu já aprendi a “tirar um sarro” da cara deles, também (risos).

Rocks: Tua voz tem uma variação incrível, é agressiva às vezes e em outras tem uma suavidade esplêndida. Com mérito, você foi incluída na competição do site Whiplash! Com 18 anos já entre as melhores vocalistas do Brasil. Fale como está sendo isso pra ti.
Cynthia: Pra mim é um enorme prazer poder estar entre essas outras ótimas vocalistas que estão representando muito bem o Brasil. Tenho aprofundado bastante nos meus estudos de canto desde que entrei para o Pleiades. Então, um reconhecimento desses é ótimo para eu continuar no mesmo pique e provar que o que eu venho fazendo tem surtido efeito e valido a pena.

Cynthia  em Belo Horizonte, comemorando 5 anos de banda

Rocks: De onde vem essa sua veia musical, é autodidata, estuda música? Quais as suas influências musicais? 
Cynthia: Comecei ouvir Rock com amigos, ainda era bem nova. Ouvia muito Guns N’Roses e Metallica (risos). Aos 12 anos, comecei a fazer aula de guitarra, e assim que entrei no Pleiades comecei a fazer aulas de canto, aos 13 anos. Estudo muita técnica vocal, diversos métodos e principalmente uma grande variedade de cantores de diferentes estilos. Gosto muito de observar o que estes têm de melhor e os timbres variados. Busco a riqueza de cantoras, desde Bessie Smith a Angela Gossow, mas em específico tenho uma paixão pelo trabalho do Axl Rose, James Hetfield, Steven Tyler e Mike Patton.

Cynthia com 14 anos e André Mendonça com 11 anos se apresentando no Roça´n Roll em 2007 para mais de 5.000 pessoas

Rocks: Conte em detalhes como foi o teu ingresso na Pleiades. 
Cynthia: Os meninos iniciaram o projeto na escola de música onde eu também estudava. Acredito que a ideia inicial que eles tinham era bem mais simples do que estamos fazendo hoje. A primeira apresentação do Pleiades foi neste festival onde eu toquei pela primeira vez. Eles tocaram apenas uma música, a “Enter Sandman” (Metallica) e enquanto isso eu fiquei assistindo e ‘headbangeando’ como se estivesse em um show de Rock com meus avós, minha mãe e meus tios (risos). Quando estava indo embora, o produtor da banda pegou meu nome e telefone. Então, um dia ele me ligou porque a vocalista que estava na ideia inicial não quis continuar no projeto e, assim, eu com minha performance de guitarrista principiante e backing vocals acabei virando vocalista em uma banda de Rock. Foi então que comecei a fazer aulas de vocal. Depois fiquei sabendo que poucos dias antes deste festival ele tinha assistido uma aula de Prática em Conjunto. Estudamos antecipadamente uma música e na hora da aula montamos vários grupos para tocar a música. Na minha vez, eu estava tocando guitarra e no final dei um berro para fechar a música. Era uma do Guns, mas não lembro qual. Ele disse que este berro o conquistou e viu que ali tinha a alma de uma vocalista de Rock. O que ele foi saber depois é que eu nunca tinha estudando canto até então.

 
                                Pleiades com Sepultura

Rocks: Vocês já dividiram o palco com grandes nomes do Rock nacional e internacional. Fale de alguma ou algumas destas experiências que mais te marcaram e marcaram a banda. Com quem vocês gostariam de dividir o palco e ainda não o fizeram?
Cynthia: Quando tocamos com o Deep Purple em Belo Horizonte foi algo sensacional. Éramos muito novos como banda e como músicos, estávamos pisando no mesmo palco que uma das maiores bandas de Rock de todos os tempos. Naquele show sentimos algo especial nos dizendo: “Ei, agora a coisa é real!”. Há alguns anos estávamos em casa ouvindo a “Black Night” e pensando: “eles são Deuses”! No final do nosso show, Ian Paice convidou o André Bastos para assistir ao show do palco, do lado dele. Acho que o André pirou na hora (risos). Outros shows também nos marcaram bastante, como o ‘Roça’n’Roll’ em Varginha, onde tocamos com o Sepultura. Desde que descobri o que era o Rock eu conheço o Sepultura. Eles sempre foram uma banda fantástica pra mim e referência brasileira em termos de Metal. Nesta noite tocamos para uma multidão de mais de cinco mil pessoas com o Sepultura! Nem preciso de falar mais, né?! (risos) Foi incrível!

                                Cynthia e Angela Gossow

Outra experiência que me marcou muito, apesar de não ter subido no palco junto, foi quando conheci a Angela Gossow (Arch Enemy) no show que ela fez em Belo Horizonte. Estar ali ao lado de uma das pessoas que mais admiro e ela mesmo cansada depois do show, dar atenção para mim foi incrível. Tocamos várias vezes com o Velhas Virgens. Estes foram os shows mais divertidos e inusitados que já vimos. Tocamos juntos pela primeira vez em Brasília, junto com o Dr. Sin e Steppenwolf, mas neste festival o contato foi mais no hotel mesmo. Um ano depois, eles tocaram em BH e no dia seguinte em Coronel Fabriciano, cidade próxima a BH e que foi onde abrimos o show deles. Foi um dia marcante. A única vez que vi o Paulão triste. Ele é corintiano roxo e neste dia o Corinthians foi rebaixado para a segunda divisão. Ele estava desconsolado no camarim. Depois disto, já tocamos juntos em São Paulo e em BH no ano passado, quando comemoramos 5 anos de banda e o Velhas 24 anos. Fora as diversas vezes que nos chamaram no palco de surpresa para encerramos o show deles tocando junto Minha Vida é Rock´n Roll do Made in Brazil. Eles são fantásticos. São quase que como nossos padrinhos musicais. Dão a maior força nos palcos e fora. Sempre estão citando o Pleiades no Twitter e nos shows, falando que somos referência para o novo Rock. Uma banda que eu gostaria de dividir o palco e, tenho certeza que todos outros músicos do Pleiades, é o Avenged Sevenfold. Esta banda está explodindo no mundo com um som muito atual. Eles são músicos geniais e como banda, são demais. As músicas deles são com um murro na cara, excitante e cheio de atitude.

            Pleiades na abertura do Nightwish em Belo Horizonte

Rocks: Como foi gravar/ter Gus Monsanto, vocalista do Revolution Renaissance como produtor do álbum debut da Pleiades?
Cynthia: O Gus é um cara ‘bem legal’ (ele sempre usa a mesma expressão!). Trabalhando com ele, conhecemos como é a pré-produção de um CD, algo que leva tempo e observação de detalhes. Muitos produtores no Brasil não fazem este processo. Depois disto eu passei a considerar a pré-produção como 60% da parte de gravação de um álbum. Sem isto, você não consegue analisar se o “seu filho” é bonito mesmo. O Gus nos deu uns toques bem interessantes. Ele é um cara muito talentoso, criativo e divertido de se trabalhar. O interessante pra mim foi que, ele como vocalista experiente, deu uma atenção especial para a voz e dicas importantes na hora da gravação, já que aquela era a minha primeira vez.

Pleiades em Lavras em 2007. Neste show a Cynthia comemorou 15 anos
                                Com direito a bolo no final

Rocks: Depois de ouvir o CD de vocês, não querendo ser preconceituosa, mas já o sendo, fica difícil crer na idade dos mentores desse CD que não deixa nada a desejar para obras de bandas já consagradas. Cada faixa tem uma sonoridade ímpar. Quem compõe as letras e músicas da banda? Explica esse processo. A inspiração para músicas com tamanha qualidade vem de onde?
Cynthia: A ideia inicial parte do Andrezinho. Ele é uma máquina de riffs e acaba desenvolvendo a estrutura das músicas. A maioria ele trouxe com todas as ideias prontas e escritas no Guitar Pro para todos instrumentos. Depois juntos aprimoramos os detalhes que dão cara final à música. Algumas das últimas músicas foram feitas em conjunto, principalmente com o André Bastos. Eles discutiam e desenvolviam juntos a ideia inicial. A letra e melodia saem logo quando eu ouço o riff, porque já sei o que ele transmite para o vocal.

Rocks: Como estão as vendas do álbum? Como adquirir ele?
Cynthia: Vendemos o álbum nos shows e também via internet. Futuramente pretendemos colocar em algumas lojas mas antes queremos trabalhar mais a divulgação do CD. Não basta simplesmente estar na prateleira. As pessoas têm que conhecer a banda ou ter alguma referência para ter vontade de comprar. Quem quiser pedir o seu, é só encaminhar um e-mail para arizza.produtora@gmail.com.


 Rocks: Ouvi inúmeras vezes o CD da Pleiades e não conseguir encaixar a banda em algum estilo ou rótulo. Qual é a proposta de vocês?
Cynthia: Sempre que vejo uma banda nova surgindo, e pego o CD deles, fico com a expectativa de ouvir algo diferente, que eu me identifique e que me faça sentir. Quero uma emoção nova! E é isso que queremos para o nosso público, queremos dar a eles uma ideia nova, diferente, ousada, uma nova emoção para sentir e se identificar. É muito triste quando se percebe que de certa forma o mercado musical está rotulado e homogeneizado. Não queremos isso com Pleiades. A música não é uma fórmula exata, é uma variável com diversas possibilidades! Em tudo o que fazemos, procuramos por a nossa cara, nossa identidade. Nas resenhas publicadas saíram coisas do tipo: “O som do Pleiades é Hard, com um pouco de Heavy, Thrash. Eles têm uma música estilo Industrial, um Rock mais Metal...” Enfim, sem definição, pois é uma coisa nossa. Os personagens de Pleiades são pleiadianos. Você não vai encontrar por aí algo como nós, pode ter certeza!

                
Rocks: Teus familiares se acostumaram desde cedo a te ver pegando a estrada, como tu lida com a separação deles? Como é conviver com a banda composta com homens. Vocês tem na bagagem um número bem grande de shows para um pouco mais de 5 anos de estrada, literalmente falando.
Cynthia: Eu sempre gostei desta história de “pegar a estrada” e acredito que minha família se acostumou com a ideia de tanto eu falar. Se não fosse deste modo, seria de outro. É algo que gosto muito, pensar que hoje estarei aqui e amanhã em outro lugar completamente diferente é maravilhoso pra mim. Eu nunca me canso disso porque sempre tem algo novo no caminho. O fato de todos eles serem homens é indiferente. Se eu trabalhasse com engenharia mecânica, provavelmente seria a mesma coisa. É só mais uma profissão onde a maioria é masculina.

Pleiades logo após o acidente a caminho de Palmas com o repertório na mão

Rocks: Soube que vocês mesmo após um acidente grave,em 2008 senão estou enganada, encararam um festival . Fale um pouco desse episódio.
Cynthia: Fomos convidados a tocar em um festival de Palmas – TO. Tivemos a ideia maluca de viajar de carro até lá porque as passagens de avião estavam caras. Dormiríamos em Brasília e de lá seguiríamos caminho. Passados 100 km de Belo Horizonte, uma carreta carregada de sucata que vinha na direção contraria da pista deu “L”, fazendo com que a caçamba viesse arrastando tudo pelo caminho, inclusive o carro e derramando sucata em nós. Eu estava meio sonolenta. Quando vi a imagem da carreta virando eu realmente achei que a coisa ia ficar bem feia. Mas por incrível que pareça, não aconteceu absolutamente nada conosco além de alguns arranhões. Quando saímos do carro havia grandes sucatas de metal enfiadas em toda a lataria do carro. Foi estranho. Voltamos pra casa sem saber o que fazer. Foi então que vimos uma promoção de passagens de avião. Já que estávamos com as malas prontas e todo mundo junto, pegamos um ônibus e fomos até o aeroporto porque na noite seguinte teríamos um show pra fazer.

            Show em Betim em 2006 para mais de 4.000 pessoas

Rocks: Vocês já rodaram mais de 70 mil KM, correto? Quais os estados que vocês já tocaram? Quando que  Rio grande do Sul vai ter show da banda?
Cynthia: Tocamos principalmente em SP e MG, mas durante estes cinco anos já visitamos todas as regiões do país, exceto o nordeste. Queremos muito ir lá, principalmente em lugares como Recife e Fortaleza, que têm uma cena de Rock bem forte. Já tocamos em Palmas (TO), Brasília (DF), Vila Velha (ES), Lages (SC)... Ainda não temos nada marcado para o sul, mas é um lugar muito bacana de tocar que temos muita vontade de voltar. A partir de meados de fevereiro voltaremos aos palcos. Já temos diversos shows agendados. O ideal é sempre visitar nosso MySpace e comunidades para ficar atualizados pois sempre estamos marcando coisas novas.


Rocks: Recado para os leitores do Rocksblog.
Cynthia: Apesar de termos começado muito novos, tínhamos desde o início, objetivos bem definidos. Tanto é que estamos fazendo a transição de uma banda de crianças e adolescentes para uma banda adulta sem mudar nossa essência e principalmente, sem cairmos nos modismos atuais. Quem nos acompanha desde os primeiros shows percebe isso. Estas pessoas têm um carinho por nós e nos admiram, mas também nos colocam uma grande responsabilidade. Para elas somos uma opção sincera que caminha num rumo contrário ao que está sendo veiculado hoje nas rádios e TVS por bandas compostas por músicos de nossa faixa etária. Nossa música é Rock, com guitarra na cara, peso na bateria e letras que transmitem mensagens positivas que nos fazem pensar ou que contestam os rumos da sociedade. E é isso que queremos passar para as pessoas. Dizer que temos acreditar e principalmente lutar por nossos sonhos e que se isto for feito de coração e com muito sacrifício, certamente as oportunidades acontecerão. E isto vale para a vida de um modo geral. Gostaria de convidar todos para conhecer um pouco mais do trabalho do Pleiades que foi feito inteiramente pensando em vocês, para que vocês possam sentir. No nosso MySpace estão disponíveis todas músicas do CD e estamos nas redes sociais. Gostaria de agradecer o pessoal do Rocksblog pela oportunidade e aos leitores, pela atenção. Grande beijo.

  
Formação atual:

Cynthia Mara (18 anos, vocalista)
André Mendonça (15 anos, guitarrista)
André Bastos (21 anos, baterista)
Mateus Olivello (21 anos, baixista)


Contatos:














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