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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Hangar: Passado, presente e futuro na coletânea "The Best Of 15 Years, Based on a True Story..."



Com quatro músicas inéditas, álbum marca a estreia do novo vocalista Pedro Campos e o retorno do guitarrista Cristiano Wortmann

Em 1999, no estado do Rio Grande do Sul, um grupo de amigos músicos, fãs de heavy metal, entraram em estúdio para gravar um álbum chamado "Last Time". Apesar do título, era apenas o primeiro trabalho da banda que haviam acabado de criar chamada Hangar.

Quinze anos depois, a amizade continua, assim como o amor pelo heavy metal, mas consideráveis mudanças aconteceram. O Hangar tornou-se uma das bandas mais respeitadas do atual cenário brasileiro de heavy metal com quatro álbuns de estúdio e um DVD ao vivo lançados, além de shows e turnês que emocionaram fãs de todo Brasil. Não obstante, Aquiles Priester, fundador do grupo, tornou-se um dos melhores e mais respeitados bateristas do mundo, hoje também membro integrante da lenda alemã Primal Fear e do grupo brasileiro Noturnall.

Para registrar esses primeiros 15 anos de suor e muitas conquistas, o Hangar lança agora a coletânea "The Best Of 15 Years, Based on a True Story...".


Muito mais do que uma simples compilação, "The Best Of 15 Years, Based on a True Story..." é um retrato do passado, presente e do futuro do Hangar, uma vez que marca a estreia do novo vocalista, Pedro Campos, e do retorno do guitarrista fundador, Cristiano Wortmann.

 O álbum também trás quatro faixas inéditas - "Let me Know Who I Am", "The Dark Passenger", "Denied" e "Betrayer" - e a regravação dos clássicos "To Tame a Land" e "Forgotten Pictures", agora com a nova formação.

Lançado em formato duplo, "The Best Of 15 Years, Based on a True Story..." ainda recapitula de forma sincera todas as fases do Hangar. Estão no tracklist faixas como "Like A Wind In The Sky" (do debute "Last Time"), "Savior", "Legions Of Fate" e "Inside Your Soul" do disco de mesmo nome lançado em 2001, além de "Just The Beginning", "Hastiness" e outras do aclamado álbum "The Reason Of Your Conviction" que foi lançado no Japão em 2007 pela gravadora Spiritual Beast.

A fase mais recente do Hangar com o álbum "Infallible" (2009) também está registrada através de faixas como "Time to Forget" e "Colorblind", além das versões acústicas de "Based on a True Story", "Solitary Mind", "One More Chance", "Your Skin and Bones" e "Angel of the Stereo" que entraram no CD/DVD ao vivo "Acoustic, But Plugged In" de 2011.

De acordo com o baterista Aquiles Priester, "The Best Of 15 Years, Based on a True Story..." é um registro da contribuição do Hangar para a história do heavy metal.

"Me lembro que todas as vezes que via uma banda lançando um "best of", eu ficava pensando: -Nossa, essa banda tem história! E agora estou lançando um disco duplo com o melhor que o Hangar compôs em 15 anos desde o lançamento do nosso primeiro álbum. Tenho muito orgulho da nossa história, pois sempre fizemos tudo sozinhos e movemos algumas grandes pedras do nosso caminho. Já fizemos nossa parte na história! E sempre tivemos o apoio incondicional dos nossos fãs! Esse é um presente mais que especial de Natal para todos vocês!"

"The Best Of 15 Years, Based on a True Story..." tem o mesmo peso de um disco de estúdio na discografia do Hangar. Tanto é que a banda acabou de lançar o videoclipe para "Let me Know Who I Am".

Com produção da Making Of Produções e Foggy Filmes, e direção de Junior Carelli e Rudge Campos, o vídeo foi filmado na cidade de São Paulo e é a oportunidade perfeita para os fãs conferirem o poder de fogo da nova formação do Hangar.

O videoclipe "Let me Know Who I Am" já está disponível no canal oficial do Hangar no Youtube:



Também está disponível um "making of" das filmagens do vídeo que inclui entrevistas com os integrantes da banda e equipe de produção.



"The Best Of 15 Years, Based on a True Story..." já pode ser adquirido na principais lojas do Brasil ou diretamente através do site da banda,

Mais Informações:
www.hangar.mus.br
www.facebook.com/officialhangar
www.twitter.com/_hangar
www.youtube.com/hangarofficial

Crédito Fotos: Jorge Maluf


Enviado por Eliton Tomasi  - Som do Darma



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

2º Hangar Day: novembro em SP

A Banda Hangar promove evento com Show, Meet & Greet e com o concurso "Toque com o Hangar" no 2º Hangar Day São Paulo em novembro [dias 15 e 16/11]. 
No dia 15 de novembro, o Blackmore Rock Bar será palco do 2º Hangar Day São Paulo, um evento único, realizado pela banda. 
O Hangar lançou novamente o concurso "Toque com o Hangar no Hangar Day", onde 5 vencedores terão a chance de dividir o palco com a banda. Consulte o regulamento do concurso no site: www.hangar.mus.br
Na primeira noite, após os candidatos selecionados se apresentarem, o Hangar iniciará um show com o repertório diferente do dia 16 de novembro, quando a banda irá tocar na íntegra os discos Last Time e Inside your Soul. Nos dois dias serão realizados sorteios de brindes e após os shows, Meet & Greet para todos os fãs presentes.
No dia 16 de novembro, a banda irá tocar na íntegra dos discos Last Time e Inside your Soul, com a participação especial de Michael Polchowicz e Cristiano Wortmann (respectivamente primeiro vocalista e guitarrista da banda Hangar).
A partir do momento de abertura da casa, haverá venda de merchandising oficial da banda com preços especiais.
Serviço:
2º Hangar Day São Paulo
Data:15 e 16/11
Horário: 22h
Ingressos:
Ingressos antecipados on-line: R$20,00 na Ticket Brasil
Ingressos na hora: R$25,00



terça-feira, 18 de março de 2014

Voivod: vem ao Brasil pela primeira vez

Banda tem show confirmado em São Paulo
Com mais de 30 anos de carreira, a banda canadense Voivod é um dos nomes mais influentes do thrash metal. Famosos antes mesmo da passagem do baixista Jason Newsted, ex-Metallica, depois de tantos anos na estrada e percorrer todo o mundo, o grupo finalmente conhecerá os fãs brasileiros.
 
Recentemente, as produtoras Fusa Records, Hangar 110 e Damar Productions confirmaram a passagem de Denis Bélanger “Snake” (vocal), Daniel Mongrain “Chewy” (guitarra), Jean-Yves Thériault “Blacky” (baixo) e Michel Langevin “Away” (bateria) por São Paulo. O show está confirmadíssimo para o próximo dia 30 de abril, no tradicional Hangar 110. Os ingressos para esta exibição já estão à venda. Mais informações no serviço abaixo.
 
Neste momento, o Voivod está divulgando o novo álbum “Target Earth” lançado via Century Media. A turnê do quarteto pela América do Sul é a seguinte:
24/04 - Centrica - Lima, Peru
26/04 - Movistar Arena - Santiago, Chile
30/04 - Hangar 110 - São Paulo, Brasil
01/05 - Teatro Odisseia - Rio De Janeiro, Brasil
03/05 - Armageddon Festival - Joinville, Brasil
04/05 - Music Hall - Belo Horizonte, Brasil
 
Serviço São Paulo:
Fusa Records, Hangar 110 e Damar Productions apresentam VOIVOD
Três décadas de thrash metal, pela primeira vez no Brasil em show ÚNICO em São Paulo.
Data: 30 de abril (quarta-feira, véspera de feriado)
Local: HANGAR 110
End: Rua Roldofo Miranda, 110 - Metrô Armênia - São Paulo
Hora: 19h
Bandas Abertura: NECROMANCIA
Mais informações: +55 11 3229-7442
Censura: 14 anos (obrigatório documento original com foto)
Realização: Damar Productions, Fusa Records e Hangar 110
Apoio: Zonapunk | The Ultimate Music
 
INGRESSOS:
Estudante: R$60,00 (1º Lote) | R$70,00 (2º Lote)
*Necessária apresentação da carteira de estudante
 
Promocional: R$80,00 (1º Lote) | R$90,00 (1º Lote)
*Válido somente com a doação de 1kg de alimento
 
Pontos de venda:
Galeria do Rock: Loja 255 - Fone (11) 3361-6951
Santo André: Ratus Skateshop - R. Dona Elisa Flaquer, 286 - Centro - Fone (11) 4990-5163
Venda Online: www.hangar110.com.br | (taxa reduzida, apenas R$6,00)
 
*A falta da apresentação do comprovante estudantil ou entrega de 1kg de alimento, implicará no pagamento do valor integral do ingresso.
* As doações serão para a instituição CASA DE DAVID, que cuida de crianças e adultos com deficiência intelectual, física e com autismo, em sua maioria abandonada pelos pais:https://www.facebook.com/casadedavid1962
 
cartaz voivod 


foto: divulgação


Próximas divulgações da The Ultimate Music – PR:
19/03/14 – Sonata Arctica – Carioca Club – SP/SP
23/03/14 – Iced Earth – Carioca Club – SP/SP
30/03/14 – HIM – HSBC Brasil – SP/SP
21/04/14 – Hypocrisy – Carioca Club – SP/SP
25/04/14 – Kataklysm – Hangar 110 – São Paulo/SP
27/04/14 – Misfits – Espaço Victory – SP/SP
30/04/14 – Voivod – Hangar 110 – SP/SP
04/05/14 – Megadeth – Espaço das Américas – São Paulo/SP
18/05/14 – Therion – Via Marquês – São Paulo/SP
Mais infos sobre os shows acima, acesse https://www.facebook.com/UltimateMusicPR.


Enviado por The Ultimate Music PR


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Venus Attack : entrevista com Michael Polchowicz


O Rocksblog entrevistou  Michael Polchowicz que atualmente leciona técnica vocal, canta  na OSPA e na banda de Heavy Metal Venus Attack.

Rocks: Quais são as suas influências, como começou sua a paixão pela música?

Michael: Minhas influências são: Steve Perry, Freddy Mercury, Glenn Hughes, David Coverdale, Geddy Lee, Ian Gillan e etc. Minha mãe, além de ter tocado piano, é muito rockeira, então cresci escutando estes artistas. E a paixão pela música foi algo natural, influênciado pela minha mãe. E tenho paixão por música erudita também.

  
Rocks: Conte-nos um pouco sobre essa época de frontman do Hangar.

Michael: Bem, fui um dos membros fundadores da banda, o tempo que passei com eles foi maravilhoso, passamos por muitas coisas juntos, fiquei 8 anos na banda, de 1997 até 2005. E somos muito amigos, apesar de eu não fazer mais parte da banda, ainda temos uma amizade muito grande. Em 2006 eles me convidaram para regravar uma música do "Last Time", para o remake do álbum; e gravei na boa! Sem nenhum problema. Eu sai da banda porque: 1º Eu queria mais tempo para me aperfeiçoar nos estudos de música, canto, especificamente, continuando com o Hangar não daria para eu fazer isto.
2º A banda começou a tomar uma direção sonora, onde eu teria que mudar a minha forma de cantar para me adaptar e isto prejudicaria a minha voz para as músicas Eruditas da OSPA. Então chegamos a conclusão de que para ambos crescerem, cada um deveria seguir o seu caminho. Em abril do ano passado, o Hangar fez um show em Porto Alegre e eles me convidaram para cantar uma das músicas que marcou muito para nós, e que é uma das mais conhecidas da banda, "To Tame a Land". Foi bem legal, parecia que eu havia voltado no passado.Iniciei a minha carreira como cantor de heavy metal, fiquei conhecido com o Hangar, e até hoje as pessoas dizem: "Ah! O Mike do Hangar..





Rocks: Como surgiu a Venus Attack?

Michael: Bem a Venus Attack foi o seguinte: o guitarrista Jairo Borba  havia me convidado para montar uma banda, para tocar covers de grandes bandas de rock. E neste período o vocalista do Hangar, que havia entrado no meu lugar, pediu demissão. E com isto começaram muitas especulações ao meu respeito. Aquela coisa, de quando uma banda troca um membro... Quem será o substituto? Será que o Mike volta? Ah! Como eu gostava do Mike! E alguns fãs movidos por sentimento começaram a me bombardear com mensagens, no Orkut, E-mails até SMS. Então foi aí que percebi a importância que eu tinha para o estilo, em especial para os fãs do Hangar. Realmente, aquilo mexeu comigo! Então cheguei pro Jairo e conversei com ele sobre isto, mostrei as mensagens e decidimos mudar a proposta da banda que seria de covers. Virou uma banda de Heavy Metal e com músicas autorais.
Daí o Daniel Mueller (baixo) e o Renato Larsen (bateria), que são amigos do Jairo foram convidados para integrar a banda e toparam.
Tem uma história engraçada: no primeiro ensaio, o Renato veio falar comigo e confessou que era meu fã (não sei se ele ainda é hoje em dia! Acho, inclusive que ele me odeia!!!(risos) Brincadeirinha!!!. Mas o processo de composição foi muito legal! Eu chegava com as músicas para eles, diziam a minha idéia de arranjos e já estava pronta a música! Nos primeiros 3 meses já tínhamos músicas suficientes para um álbum. Mas infelizmente o Jairo não pode permanecer na banda, ele trabalha em uma banda de música popular e neste ano eles terão muitos compromissos então ele decidiu que, para não atrapalhar o desenvolvimento Venus Attack, o melhor seria ele deixar a banda. Mas ele conseguiu outro guitarrista no mesmo nível dele. Que é o Lucas Santorum. O interessante nesta história, é que foi o Jairo que reuniu toda esta galera.






Rocks: Quem deu o nome à banda?

Michael: Quanto ao nome da banda... Eu sou o culpado!
É que gosto muito de filmes SCI-FI antigos e queria um nome que tivesse algo haver com esta temática e que ao mesmo tempo soasse moderno! Inclusive a arte da banda é baseada nisto.
Então um belo dia, ou noite, para ser mais específico, eu estava caminhando na rua e olhando para cima, e a estrela mais brilhante no céu, que não é uma estrela, é o planeta Venus, foi assim que me veio a idéia do nome da banda. Venus Attack.


Rocks: Gostaria de saber como está o processo das gravações do álbum?
Michael: Quanto as gravações... As partes instrumentais já estão concluídas. Agora estou gravando as vozes, comecei a gravar na segunda-feira da semana passada e tive que interromper no meio da semana porque tive uma crise alérgica, então retomamos os trabalhos ontem!
Já estamos com 80% do material gravado.Eu acho gravações um barato!
Os meus colegas de banda não gostam muito quando estou acompanhando as sessões, porque eu sempre resolvo mudar alguma coisa nas músicas!
É que quando vocês escuta gravado, é diferente dos ensaios ou de quando estávamos compondo. As vezes algumas idéias não funcionam. Então eles ficam um pouco brabos comigo, porque fiz eles gravarem de uma forma diferente e daí não deu certo e eles tem que refazer do jeito que era. Isto aconteceu umas três vezes, durante os período em que estamos gravando. Mas é legal!


Rocks: Alguma novidade publicável para nos contar?

Michael: Estamos enfiados nas gravações então news só os shows! Ah! Claro que tem news!!! Guitarrista novo! O Jairo teve que se afastar por motivos profissionais e no lugar dele entrou o jovem Lucas Santorum. Isto vai ser uma news porque não divulgamos ainda sobre a entrada dele na banda!


Rocks: Qual a expectativa em relação a esses shows que vcs irão fazer junto com o Tierramystica em Frederico Westphalen e em Santa Catarina no II Ha-Aiah Rock Festival ?

Michael: Bem, somos muito amigos do pessoal do Tierramystica, especialmente eu. Conheço o Ricardo Chileno há bastante tempo, ele é como se fosse um irmão e somos colegas de OSPA. E através dele conheci o Fabiano, desde os tempos de Toccata Magna, bem antes de lançarem o "Incognite Soul". O Alexandre Tellini leciona na mesma escola que eu e os outros integrantes fui conhecendo ao freqüentar a casa do Ricardo .E a expectativa é grande! É sempre muito legal estar junto com os amigos!




Formação atual da Venus Attack:


Daniel Mueller: natural de Santa Catarina, está cursando violão pela UFRGS
(Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e toca também com a banda de
pop rock "Necessidade Humana".

Renato Larsen: músico bastante experiente, já acompanhou muitos artistas
gaúchos; dentre eles, Cristina Sorrentino e a banda de pop rock "Trem Bahla"

Lucas Santorum: iniciou sua carreira como músico de estúdio, tendo gravado
diversos jingles. Sua primeira experiência com banda é a Venus Attack.

Michael Polchowicz: Ex-vocalista da banda de Heavy Metal Hangar e cantor
da OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre).


Próximos shows
Dia 19/03 em Frederico Westphalen
Dia 14/05 em Rio do Salto - Timbé do Sul (SC)

Conheça mais a banda: 
 Myspace
Twitter

Assista mais videos com Michael  Polchowicz:














































 









segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Tankard - Boas cervejas, futebol, mulher e thrash metal ; está prestes a desembarcar no Brasil para única apresentaç



Show faz parte da turnê promocional do novo álbum R.I.B. (Rest In Beer) pela América Latina – foto: divulgação

O Tankard, um dos gigantes do thrash metal alemão e um dos nomes mais carismáticos do mundo, está pronto para mais uma longa turnê pela América Latina. Com nove shows confirmados, a animação é tão grande, que o grupo já solicitou reforçar o estoque de cerveja dos camarins, encherem a pelota para um rápido bate-bola e que os fãs estejam preparados para aguentar mais uma verdadeira festa da música pesada.

Celebrando mais de 30 anos de história, os sempre fanfarrões Andreas “Gerre” Geremia (vocal), Frank Thorwarth (baixo), Olaf Zissel (bateria) e Andreas “Andy” Gutjahr (guitarra) retornam ao Brasil pela terceira vez. 

A única apresentação no país, acontece no próximo dia 21 de fevereiro, no tradicional Hangar 110, em São Paulo. Show faz parte da “Kings of Beer Worldwide tour”, que também vai passar por Chile, Uruguai, Bolívia, Argentina, Peru, Costa Rica e Colômbia.

O repertório deverá ser regado por clássicos como "Nation Over Nation", "666 Packs", "Minds on the Moon", "Alien", "Schwarz-weiss wie Schnee" e "Freibier", além das principais composições do novo álbum R.I.B. (Rest In Beer), que foi lançado no segundo semestre de 2014, via Nuclear Blast, e surpreendentemente, atingiu a 41º posição nos charts da Alemanha.

Os ingressos continuam à venda na Galeria do Rock (loja Paranoid), no site da Ticket Brasil  e pontos autorizados pela empresa em São Paulo, Santo André, São Bernardo, São Caetano, Osasco, Diadema, Guarulhos, São Mateus, Sorocaba e Santos. Mais informações no serviço abaixo.

O Tankard tem as seguintes datas confirmadas pela América Latina:
19/02 – El Huevo – Valparaíso, Chile
20/02 – Kmasu Premiere – Santiago, Chile
21/02 – Hangar 110 – São Paulo, Brasil22/02 – Ex-Carnivale – Cochabamba, Bolívia
23/02 – The Roxy Live – Buenos Aires, Argentina
24/02 – Bluzz Live – Montevidéu, Uruguai
26/02 – Centro De Convenciones Festival – Lima, Peru
27/02 – Subterranean 20th Anniversary Party – San José, Costa Rica
28/02 – Royal Center – Bogotá, Colômbia

Com performances hilárias, mas que não dispensam o poderoso thrash metal old school, as letras que exaltam a devoção à cerveja e as mulheres são apenas os perfeitos ingredientes para a diversão da galera.

Representante do “The Big Teutonic 4” ao lado de Kreator, Sodom e Destruction, o Tankard, desde a formação em 1982, na belíssima Frankfurt, segue na estrada ininterruptamente, gravou 16 álbuns de estúdio e participou dos principais festivais da música pesada da Europa. No Brasil, se apresentaram em duas oportunidades: 2007 e 2013.



Links relacionados
https://www.facebook.com/tankardofficial
https://www.facebook.com/overloadbrasil
https://www.facebook.com/UltimateMusicPR

Serviço São Paulo
Overload orgulhosamente apresenta Tankard em única apresentação no Brasil
Data: domingo, 21 de fevereiro de 2016
Local: Hangar 110 
End: Rua Rodolfo Miranda, 110 - Bom Retiro (Metrô Armênia)
Abertura da casa: 18h30 | Show: 20:00
Imprensa: press@theultimatemusic.com
Censura: 14 Anos
Valores (antecipado): R$ 100,00 (pista promocional) | R$ 150,00 (camarote promocional)
Ingresso online: https://ticketbrasil.com.br/show/3591-tankard-sp/
Ponto de venda sem taxa de conveniência: Paranoid (Galeria do Rock)
Pontos de venda com taxa de conveniência: https://ticketbrasil.com.br/show/3591-tankard-sp/pontos-de-venda/
Evento Facebook: https://www.facebook.com/events/442048275987604/

Próximas divulgações THE ULTIMATE MUSIC – PR:
21/02 – Tankard – Hangar 110 – SP/SP27/02 – Cancer – Clash Club – SP/SP
28/02 – SAMPA MUSIC FESTIVAL 14 – Espaço Victory – SP/SP
28/02 – OSASCO ROCK FEST II – Arena Concha Acústica – Osasco/SP (ENTRADA 1 L DE LEITE)
04/03 – Arcturus – Hangar 110 – SP/SP
04/03 – Bring Me The Horizon – Carioca Club – SP/SP (SHOW EXTRA)
05/03 – Bring Me The Horizon – Carioca Club – SP/SP (SOLD OUT)
12 e 13/03 – LOLLAPALOOZA BRASIL 2016 – Autódromo de Interlagos – SP/SP
13/03 – Picture e Tygers of Pan Tang – Carioca Club – SP/SP
17/03 – Extreme Noise Terror – Hangar 110 – SP/SP
20/03 – Steven Wilson – Carioca Club – SP/SP
22/03 – D.R.I. – Inferno Club – SP/SP
26/03 – Anthrax + Iron Maiden – Allianz Parque – SP/SP
17/04 – Dillinger Escape Plan – Clash Club – SP/SP
11/06 – Booze & Glory – Clash Club – SP/SP
07/08 – Megadeth – Espaço das Américas – SP/SP

Além dos shows, a The Ultimate Music – PR orgulhosamente assessora as bandas Krisiun, Korzus, Urbana Legion, About2Crash, KroW, Confronto, Claustrofobia, Paura, Lacerated and Carbonized, Muqueta na Oreia e Hugin Munin. Para mais informações, acesse http://theultimatemusic.com.


Enviado por The Ultimate Music Press

sábado, 2 de junho de 2012

Nando Mello: “MOA não estava à altura do HANGAR”




Acaba de ser veiculada no Youtube a edição #36 do Programa MoitaRock
Desta vez, o programa contou com a participação do baixista do HANGAR Nando Mello
O músico não teve papas na língua para falar de todos os incidentes que impediram a participação da banda no mundialmente comentado Metal Open Air, em São Luis / Maranhão. Além disso, Mello também explica o motivo do HANGAR ter contado com tantos vocalistas diferentes durante a carreira. Confira abaixo alguns trechos:

Sobre o Metal Open Air:
Qualquer evento, você pode fazer um evento de quermesse, por exemplo, tem que ser bem planejado e bem organizado. É inadmissível chegar na semana de um evento dessa magnitude para o metal nacional, com bandas conhecidas internacionalmente, e revelar problemas de falta de dinheiro, falta de organização. Não tinha segurança porque o pessoal não foi pago. O pessoal do palco foi embora, o pessoal do som foi embora. Acho que foi uma vergonha para nós, brasileiros, patrocinar um evento que foi um fracasso, com tantas desistências.”

Sobre a participação do HANGAR no evento:
Todo mundo sabe... Uma banda gringa não pisa aqui para fazer um show sem estar paga. Quando chegamos em Fortaleza [havia uma série de workshops da banda marcados na região] e percebemos que as coisas não andavam bem, tomamos a decisão de não ir ao festival se não houvesse o pagamento do cachê – assim como fazem com as bandas gringas – e se não houvesse a segurança de que seríamos bem recebidos. Decidimos não comparecer, já que não foi cumprido o contrato. Aliás, o contrato não existe. Desde janeiro estávamos pedindo o contrato, pedindo o nome do hotel. O nome do hotel apareceu pra gente na quarta-feira, dois dias antes da gente tocar. Vai parecer duro falar isso, mas o festival não estava à altura de ter a participação do HANGAR, porque a responsabilidade que a gente tem, nós também cobramos de quem contrata a gente”.

Sobre a troca de vocalistas da banda:
A cena no Brasil ainda não é profissional como na Europa ou Japão. Não existe glamour no metal. Existe muito trabalho! Às vezes são 12 horas de trabalho para tocar uma hora e meia. O nosso time do Hangar já ta nessa há 13 anos, então é um grupo muito fechado e a gente já passou por tudo. Nós quatro (Nando, Aquiles, Laguna, Martinez) não medimos esforços. Não tem essa frescura sabe de ‘vamos de avião, hotel 5 estrelas, 50 toalhas brancas’... Vai pra puta que pariu cara que exige isso! Aí cai a ficha do vocalista, porque talvez ele entre na banda pensando que é uma outra coisa”.

Nando ainda falou sobre estrutura de shows, hipocrisia no metal nacional e André Leite. 
E o programa também sorteia o EP “Silent War”, da banda nacional PHORNAX. 

Confira e entrevista completa abaixo:



Enviado por MoitaRock 


sexta-feira, 20 de julho de 2018

9º RS Metal - Hangar, Rebaelliun & Panic: no Opinião em Dezembro

Credito: Jorge Maluf

O RS Metal, um dos festivais dedicados ao som pesado mais importantes do Rio Grande do Sul, irá para a sua nona edição em 2018. O evento, que vai ganhar mais uma vez o palco do Opinião, no dia 2 de dezembro, trará para Porto Alegre três nomes que muito ajudaram o heavy metal gaúcho a se tornar uma referência para o restante do país e até mesmo para o mercado internacional, nas suas mais diferentes vertentes. O Hangar, liderado por Aquiles Priester, eleito por diversas oportunidades um dos melhores bateristas do mundo, estará de volta à sua cidade natal para mostrar aos headbangers locais as faixas do recente “Stronger than Ever”, como “Just Like Heaven” e “Reality is a Prison”, entre outras composições que marcaram as suas duas décadas de história e retiradas dos clássicos “Inside Your Soul”, “The Reason of Your Conviction” e “Infallible”, por exemplo. O grupo, que há muito tempo não toca aqui, vai ter a companhia do Panic, um dos expoentes do thrash metal nacional desde os anos 80, e do Rebaelliun, ícone do death metal extremo. A banda, que recentemente perdeu o guitarrista Fabiano Penna, falecido após o grupo retornar de uma longa turnê pela Europa promovendo o recente “The Hell’s Decrees”, vai subir ao nosso palco para mostrar muita agressividade, algumas canções inéditas e o seu novo integrante, o instrumentista Evandro Passos. Já a abertura da noite ficará por conta de um grupo ainda desconhecido, que vai precisar ser o mais votado em uma enquete no evento oficial no Facebook.


O Hangar foi formado em 1997, com o objetivo inicial de tocar alguns covers. Com uma carreira fulminante, sendo logo descoberto pelos amantes do peso em Porto Alegre, o grupo – com apenas um ano de vida – abriu para o Angra em 1998 e entrou em estúdio ainda naquele ano para a gravação de “Last Time”, debut que seria lançado em maio de 1999, de forma totalmente independente.

O álbum foi divulgado nas principais revistas de heavy metal do país, sempre com boas críticas, e levou o Hangar a se apresentar em diversas cidades do Rio Grande do Sul e até mesmo em São Paulo. Nessa época, o baterista Aquiles Priester também participou de vários shows do Tritone, projeto paralelo de Frank Solari e Eduardo Ardanuy (Dr. Sin) e foi convidado para gravar o disco “Nomad”, do ex-vocalista do Iron Maiden Paul Di’Anno.

Em 2001, Aquiles Priester passou a integrar o Angra e nesse mesmo ano o Hangar lançou o seu segundo trabalho de estúdio. “Inside Your Soul”, gravado em São Paulo, saiu pelas gravadoras Die Hard Records e Rock Brigade Records, com um estrondoso sucesso. Os shows tiveram continuidade e levaram a banda pela primeira vez ao Nordeste, com diversas datas por lá. O terceiro álbum do Hangar, “The Reason of Your Conviction”, chegou às lojas em 2007, acompanhado de uma turnê pelo Brasil e pela América Latina.

Depois de um período de mudanças internas, o Hangar voltou ao estúdio e, em 2009, lançou o disco “Infallible”, outro marco na sua trajetória. O atual trabalho de estúdio da banda, que chegou às lojas e aos serviços de streaming em 2016, é o álbum “Stronger than Ever”, mixado e masterizado pela dupla Jessie Vainio e Swante Forsback, ambos de conceituados estúdios da Finlândia, berço do metal mundial. O line-up do Hangar conta, no momento, com Pedro Campos (vocal), Cristiano Wortmann (guitarra), Nando Mello (baixo), Fábio Laguna (teclado) e Aquiles Priester (bateria).

Credito: Divulgação

O Panic surgiu em Porto Alegre, no início dos anos 80. Lançado pela Woodstock Discos, em 1987, o LP “Rotten Church” colocou a banda no mapa do thrash metal nacional e, até hoje, é cultuado no mundo todo. O grupo, que passou os anos seguintes fazendo shows por toda a região sul, voltou ao estúdio em 1992, para gravar o seu segundo álbum. “Best Before End”, lançado pela Cogumelo Records, foi aclamado pelas suas composições complexas, com riffs agressivos e nervosos.

Entre idas e vindas, o Panic voltou a se estabelecer em 2017, com uma formação que atualmente reúne integrantes das suas mais diferentes fases. Regener Fortes (vocal), Gabriel Siqueira (guitarra), Victor Nichele (guitarra), Rexx Falk (baixo) e Everson Krentz (bateria) são os responsáveis por manter o legado do grupo intacto, com shows que misturam os clássicos dos seus dois álbuns e composições novas. Em 2018, “Rotten Church” foi relançado nos Estados Unidos pela WYLN Records, nos formatos LP, CD e K7.

Credito: Opinião Divulgação

O Rebaelliun foi formado em 1998, em Porto Alegre. Proveniente de outras bandas de death metal que estiveram na ativa desde a década de 90 no nosso underground, a banda teve uma trajetória rápida e marcante. Seis meses após a sua criação, o grupo gravou a sua primeira demo tapa e viajou para a Europa, em uma excursão que durou três meses e rendeu cerca de 20 shows pelo Velho Continente e um contrato com o selo holandês Hammerheart Records.

O trio gaúcho, até o momento, já lançou dois EP’s, dois álbuns completos e fez outras várias turnês pela Europa. Com o respeito de boa parte da cena da música pesada, o Rebaelliun foi uma das bandas pioneiras a desenvolver uma carreira sólida fora do Brasil, tocando ao lado de ícones como Cannibal Corpse, Deicide, Vader e Behemoth. O grupo, um dos mais extremos e velozes da sua geração, se separou no início de 2002 e passou os anos seguintes em silêncio.

Em 2015, o Rebaelliun voltou à ativa e relançou todo o seu catálogo. “The Hell’s Decress”, o mais recente álbum do grupo, saiu em 2016 e levou a banda a participar de diversos festivais. Com uma nova edição de “Bringer of War”, com quatro músicas novas, o Rebaelliun embarcou para mais um giro pela Europa, com 22 datas ao lado do Pestilence. A turnê foi um sucesso, mas no retorno ao Brasil a banda sofreu um golpe: o falecimento do guitarrista e fundador Fabiano Penna. Apesar de profundamente abalados, Lohy Silveira (vocal e baixo) e Sandro Moreira (bateria) decidiram levar adiante o sonho de viver de death metal e recrutaram um novo guitarrista, Evandro Passos. Eles já estão trabalhando em novas composições.

9º RS METAL

Onde:
Quando:
2 de dezembro, domingo, a partir das 19h30
Cronograma:
19h – abertura da casa
19h30 – banda escolhida pela enquete no Facebook
20h30 – Rebaelliun
21h30 – Panic
22h30 – Hangar
Classificação:
16 anos

Ingressos:

Lote 1:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 30
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 25
Inteira: R$ 50

Lote 2:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 35
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 30
Inteira: R$ 60

Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 40
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 35
Inteira: R$ 70

Lote 4:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 45
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 40
Inteira: R$ 80

Lote 5:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 50
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 45
Inteira: R$ 90

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.

Demais descontos:

* 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto.

* 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto.

* 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13  – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Multisom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Multisom Porto Alegre: Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Shopping Total e Andradas 1001
Multisom Região Metropolitana: Bourbon São Leopoldo, Bourbon Novo Hamburgo, Park Shopping Canoas e Canoas Shopping


Realização: Pisca Produtora e Opinião Produtora

Informações:
(51) 3211-2838



sábado, 21 de abril de 2012

Aquiles Priester: baterista fala sobre problemas do MOA

Charley Gima, diretor e jornalista da MiG 18, conseguiu esta exclusiva com Aquiles Priester, baterista do Hangar, para falarmos sobre os fatídicos acontecimentos do MOA, Metal open Air, que teve seu cancelamento definitivo anunciado na tarde deste sábado, 21/04.


MiG 18 – Aquiles, os fãs do Hangar, do metal nacional e até do metal mundial ficaram pasmos com a desistência do Hangar no festival Metal Open Air, o que de fato ocorreu? O que os produtores do MOA alegaram pra banda?
Aquiles Priester – A situação não é de agora. Quando você acerta um show ou qualquer tipo de evento, junto com o contrato você acorda vários detalhes de cachê, deslocamento, equipamento e logística. O contrato nunca chegou. A comunicação com os organizadores sempre foi difícil. A confirmação de hotel chegou somente dois dias antes do evento, quando já estávamos na estrada. Começamos a solicitar o que havíamos combinado e ficamos estacionados em Fortaleza esperando pela solução. Na manhã da quinta feira, dia 19, eles entraram em contato e ofereceram apenas 35% e o restante no dia do festival. Como já era manhã do dia 19 e estávamos de ônibus, não havia tempo para chegar a São Luis para o show. De qualquer maneira, sem o combinado sendo acertado, não aceitaríamos expor a banda a uma situação arriscada de viajar tantos quilômetros e não saber como seríamos recebidos ou se seríamos pagos. Por maior que seja o nosso amor ao metal, não podemos tocar de graça. Isso é nosso trabalho e ninguém trabalha de graça!

MiG 18 - Esse cancelamento acarreta uma série de problemas logísticos pra banda. Onde vocês estão hoje, o que estava planejado e o que farão para contornar o problema?
Aquiles - Nunca tocamos sem o nosso próprio backline. Fazemos questão de ir com nosso ônibus levando toda a estrutura da banda. Uma opção que é nossa, ao contrário das outras bandas que iriam de avião e tocariam com backline local. Seriam mais de 4.000 km de São Paulo até São Luis, mas não importa, todos sabem que trabalhamos assim. Na ida para São Luís marcamos alguns workshops nas cidades de Palmares, Recife e Caruaru em Pernambuco, Picos no Piauí e Fortaleza no Ceará. Para fazermos essa viagem para tocar no M.O.A. recebemos um adiantamento de 25% do nosso cachê, que não cobriria nem metade da nossa viagem até lá. Os workshops foram um sucesso de público e podemos ver o quanto a banda cresceu no Nordeste e o quanto é importante fazer esse trabalho de divulgação em locais onde nunca uma banda de metal esteve, como em Picos e Palmares. A medida que os dias foram passando, e não havendo nenhum tipo de contato, fomos ficando preocupados e também muito atentos aos sinais que vinham do M.O.A. Se não fossem os outros eventos marcados, o prejuízo da banda seria muito maior. São esses prejuízos que desistimulam as bandas e fazem as atividades serem encerradas.

MiG 18 - Quantas pessoas estão envolvidas na equipe do Hangar, sofrendo com estes problemas junto com você, e quanto de equipamento vocês carregam?
Aquiles - Viajamos com 11 pessoas, 5 da banda e uma equipe com motorista, uma pessoa que vende nosso merchandising, o engenheiro de som e 3 roadies. Levamos cerca de 6 toneladas de equipamento com o ônibus, um total de cerca de cerca de 15 toneladas. Estamos agora todos aqui em Fortaleza, parados, pois com o cancelamento do M.O.A. temos somente um workshop dia 25 em Goiânia. Toda essa despesa será nossa. Serão três dias parados mais a volta sem o complemento do nosso cachê. No entanto, em momento algum pensamos em cancelar a nossa apresentação em Goiânia, pois nosso fãs não têm nada a ver com as falcatruas da De Negri Concerts e Lamparina Produções. Se cancelássemos, seríamos iguais a eles… O que temos de mais importante na história da banda é o nosso caráter. Não temos o rabo preso com nínguém e podemos sustentar a nossa opinião sem medo algum… Somos independentes!

MiG 18 - Como um renomado artista mundial, você procurou saber de outras bandas e artistas, tanto nacionais quanto estrangeiras, se estão passando pelos mesmos problemas?
Aquiles – Durante o mês de março eu estava em tour com o guitarrista Tony MacAlpine, porém sempre atento, sempre cobrando a organização do festival. Durante a semana falei com algumas pessoas e todas estavam com os mesmos problemas. Não compro a briga de ninguém de graça e tenho muito orgulho de termos sido a primeira banda a comunicar oficialmente que não participaríamos por falta de cumprimento de contrato. Depois da gente, todo mundo que estava na situação, resolveu abrir a boca e falar sobre essa vergonha nacional.

MiG 18 - Você considera o ocorrido um desrespeito maior com quem? As bandas nacionais, as bandas internacionais ou os fãs?
Aquiles - Você tem que realizar projetos quando está realmente preparado para aquilo. Nesse caso não havia espaço para erros. Existe uma grande chance de virarmos uma piada do metal mundial pela desorganização. Imagine o mundo todo falando sobre esse fisco no mundo metal? Tenho muita pena das pessoas que realmente trabalha a sério com isso.

MiG 18 - Vocês chegaram a cogitar o fato de tocar no festival mesmo sem as garantias contratuais como algumas bandas estão fazendo?
Aquiles - Nunca. Sair da sua casa somente para ter o nome da sua banda em um cartaz de festival aqui no Brasil não seria apropriado para o Hangar. Nós somos o tipo de banda que tenta levar o metal a todos os lugares possíveis com a nossa própria estrutura. Fizemos um workshow na cidade de Palmares em Pernambuco na última sexta feira para duas mil pessoas. Se as outras bandas querem tomar uma passagem só de ida para o festival e ficar pedindo a passagem de volta e o cache é problema deles. Você tem que valorizar o que voce faz. Não dá para dar de graça a única coisa que você faz para viver. Não podemos chegar num posto de abastecimento, dizer que amamos nossa arte e que tocamos de graça num festival em São Luís ao meio dia, e que agora precisamos que eles nos dêem combustível de graça, por que todo mundo ouve música no carro. O cara vai rir e vai dizer: cada um com os seus problemas…

MiG 18 - Você já tocou em grandes festivais na Europa e no Japão, esse fato mostra que o Brasil ainda está despreparado para eventos de grande porte para o Metal?
Aquiles - O Brasil já teve muitos festivais organizados e sérios. Não seria correto generalizar. No caso do M.O.A. parece que era uma coisa meio que anunciada. Já no início, se apropriaram de um nome que não era deles… Muita gente já estava esperando algumas confusões. Temos que torcer agora que os efeitos no mundo sejam pequenos porque a falcatrua rolou solta.

MiG 18 - O que falta para atingirmos uma excelência em produção de festivais? Apoio governamental, patrocínio, divulgação em massa ou mais profissionalismo por parte dos envolvidos?
Aquiles -- Organização, só isso. O público quer shows de metal. Só precisamos mudar a imagem do metal… Não precisamos mais do estereótipo que o cara curte metal adora estar bêbado e drogado e não pensa no seu futuro… Isso já era, é coisa do passado. Nunca quis essa imagem para minha carreira e muito menos para o Hangar. O Hangar é um case de sucesso… Nos mantemos em atividade o ano todo, cuidamos de tudo em torno da banda (merch, divulgação, prensagem de CDs, agendamento de shows e workshops, empresariamento, site, etc) e não dependemos de ninguém, a não ser dos nossos FÃS! Não aceitamos tocar de graça nem na Europa com passagens pagas. Já nos ofereceram para ser banda suporte de algumas turnês para tocar em troca de comida, transporte e venda de merch. Não vou viajar, ficar um mês fora de casa e voltar com as mãos vazias… Não dá mais para ser irracional. Precisamos arriscar até onde não arriscarmos a integridade da banda.

MiG 18 - Você ainda acredita que podemos um dia ter um grande festival de metal nos moldes do Wacken ou Sweden?
Aquiles - Com certeza. Tem gente séria e competente o suficiente para realizar eventos aqui no país.

MiG 18 - Estes problemas com o MOA mancham a imagem do Brasil com as bandas gringas?
Aquiles - Vamos esperar mais um pouco, só está começando, mas com certeza se alguma coisa não estiver de acordo, eles irão reclamar muito! Tudo pode prejudicar. O cara sempre vai pensar duas vezes antes de vir ao Brasil.

MiG 18 - Para finalizar, deixe seu recado para os internautas e fãs do Hangar.
Aquiles - Nós estamos aqui para manter a nossa música em primeiro lugar e não vamos mudar nosso pensamento por causa de um acontecimento desses… Sempre remamos contra a maré e isso só nos mostra que estamos certos… Se estivéssemos lá nesse momento, estaríamos abandonados e sem saber para quem recorrer. O prazer do show já teria passado e estaríamos em sérios problemas… Obrigado pela compreensão e pela manifestação de todos VOCÊS!

Fonte: Whiplash.Net